O rame-rame da burocracia europeia sofreu um pequeno impacto com a vitória do Syriza nas eleições gregas.
À Chanceler y sus muchachos não terá passado despercebido que o novo senhor grego que têm de acolher em suas casas começou a vida pública por deixar umas flores no túmulo dos gregos mortos pelos alemães (nazis)...
Fora a idiosincrisia do pescoço ao léu (que nos recorda Francisco Louçã), Alexis Tsipras é uma figura politicamente atraente. Novo, magro, bem falante. Um "Passsos Coelho" antes do banho de boutique e de boas maneiras a que foi sujeito.
O problema vai ser (já é) quando abrir a boca...Será para dizer o quê? E quando o fará?
Está meio mundo (aquele que nos interessa) pendurado no que vai dizer o mestre da banda do lado de lá, numa expectativa que será meio jocosa, meio receosa, consoante a "religião" praticada...
Eu devo dizer que me dá um certo gozo antecipar o que se irá passar. Dançará Alexis com o diabo (de saias)? Ou vai mandar o diabo para o Inferno?
Nota: No Decameron de Bocaccio "pôr o diabo no inferno" tinha toda uma outra conotação, como devem estar lembrados. Mas lá estou a resvalar para a ordinarice...
E - nos intervalos dessa cadenciada "sirtaki" - como resolve os pequenos detalhes das pensões e vencimentos da função pública? E do sustento da Segurança Social?
Uma coisa é certa: os tempos futuros vão ser interessantes. E mais animados do que se esperaria para uma senhora tão avançada em ideias feitas, empertigada e espartilhada à força, como é a velha Europa.
Abra-se a janela para entrar esta brisa doce.
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