Uma ponte separa dois mundos perfeitamente distintos: o da cidade norte-americana de El Paso (Texas) e o da cidade mexicana de Juarez (Chihuahua).
Estes mundos são interpenetráveis e têm habitantes comuns: os milhares de mexicanos que trabalham em El Paso e todos os dias passam a fronteira e as centenas de americanos que vão a Juarez para uma noite de diversão: prostitutas e droga barata, muitas margaritas e tequilas...
Para além desta gente cumpridora existem os marginais de ambos os lados, aqueles que vivem do tráfico de droga e do de pessoas (imigrantes clandestinos). Estes gangsters de novo estilo são também em número considerável, crescimento esse que é potenciado pela corrupção (muito do lado mexicano, mas sem faltar a americana também) que grassa a todos os níveis da polícia.
Neste envolvimento estranho e muito noturno, seja por ser de noite mesmo que se passam as coisas, seja por ser dentro de túneis por baixo da fronteira, vivem e trabalham os personagens: a detetive americana maníaco-compulsiva mas que produz resultados e o detetive mexicano honesto (a exceção!). Ele é casado e pragmático q.b. e ela, solteira, tem mais “bagagem” naquela cabeça do que uma camioneta do Barraqueiro nos tempos das malas de cartão…
Em redor destes heróis meio estranhos gravitam os gangsters - uma senhora mexicana traficante de pessoas e má como as cobras, um riquíssimo senhor da droga de Juarez ( que diz com displiscência absoluta que "os ratos lhe comem por mês um milhão de dólares de coca nos armazéns, coitados, têm que comer alguma coisa...") – os chefes das polícias, os jornalistas, e um serial killer especial, que anda a matar com requintes de malvadez personagens envolvidas nos dois tipos de tráficos de que falei.
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