Algumas boas notícias inundam o "éter" nesta sexta feira:
Gregos e "troianos" parece que estarão próximo do acordo que vai permitir adiar (por quanto tempo?) mais uma ameaça de bancarrota naquele país.
Vitor Gaspar, cognome "o Pausado", terá ouvido da boca do seu homólogo alemão Wolfgang Schaeuble, cognome "o Abafador", que a Alemanha estaria disposta a dar uma ajudinha a Portugal para reestruturar a nossa dívida.
Aimar assinou com o Benfica por mais um ano (esta, se calhar , deveria ter sido a primeira boa notícia).
Fernando Rosas ainda tem uma Tia viva. Durante o debate de ontem no programa "Prova dos 9", Santana Lopes perdeu a calma e respondeu torto a Fernando Rosas depois deste o ter comparado a Salazar: "Salazar é a sua tia!"
A EDP Comercial, empresa do grupo para o mercado liberalizado, vai oferecer a partir de 1 de janeiro de 2013 uma única tarifa para fornecimento de gás e eletricidade no âmbito da liberalização do mercado. (Bem, esta espero que seja boa notícia....).
Por fim, em piscar de olhos ao S. Valentim: Existe um site chamado "Loving Places" que revela os melhores locais para fazer amor em espaços públicos. Ao todo são milhares de propostas, e em Portugal existem 450 opções! Com o frio que está recomendo alguns cuidados para não congelarem o "coiso"...Pensando melhor, "aquilo" congelado deve ficar hirto...Podem praticar à vontade!
Desta forma embalados pelo azul do céu, pela crispação do frio e por estas boas notícas, vamos dar poemas de Amor que antecipem o Dia dos Namorados.
De Vinicius de Morais e de Camões duas propostas, dois grandes sonetos, que se repararem bem têm semelhanças.
Soneto do Maior Amor
Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da vida eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer – e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
Vinicius de Moraes, in 'Antologia Poética'
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
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