Estou à vontade para o dizer. Achei uma entrevista calma, cândida que bastasse, e com algumas referências que podem ajudar o transeunte a lidar com sinais de trânsito e limitações de velocidade futuras.
Ficámos a saber da demarcação política e alguma frieza sobre a atitude do Régulo Bananal (El Greco, para os amigos): Deveria ter sido mais agressivo? Se calhar devia, mas também temos que ter em conta as circunstâncias...
Notícia mais sonante foi a de que "será possível novo apelo a uma ajuda financeira para Portugal se alguma coisa muito grave se passar na Grécia". Bem, muito grave já é a situação deles... Mas compreendo, desde que o país abra falência e saia do Euro. Pode ser que eu me engane, mas aqui será mais uma questão de saber "Quando?" E nem tanto de perguntar "se acontecerá"..
O IVA aqui no burgo não deve aumentar em termos de taxa "normal". Agora temos que nos preparar para o desaparecimento das taxas intermédias (Ai, Ai ,Restauração...).
E quanto à Taxa Social Única? Pouco disse. Ficámos a saber que seria possível isentar dela as Empresas que "criassem emprego". Mas como? E em que circunstâncias? Por aqui nada...
Fiquei menos impressionado com o capítulo sobre as Privatizações...Por um lado não venderá nenhuma empresa a pataco! Se o preço não for o adequado não vendem... Muito bem.
Mas por outro lado disse que não se importaria de vender algumas empresas "por um preço simbólico" desde que se garantisse que fossem mais bem geridas pelos privados do que pelo Estado...
Então em que é que ficamos? Vende ao desbarato ou não vende? Ou depende? Mas depende de quê? Da cor dos olhos do comprador? Ou do estado económico das empresas? Ou de ambos?
E uma última observação: não sei se já repararam, mas sempre que vem à tona de água o dossier das Privatizações, fala-se da TAP, da REN, da GALP, da EDP, até das Águas de Portugal... Mas raramente se chega aos CTT.
Porque será? Porque no Programa do Governo está apenas prevista para 2013? Ou porque existe algum pudor em falar do assunto, de tal modo "quente" é ele do ponto de vista social?
Mistérios...
2 comentários:
Chamar grego a um crápula como o sr. Jardim é ofender o povo grego, que acho que merece o nosso respeito, mais não seja pelas dificuldades que está (e vai continuar) a passar. Também não posso esquecer a revolta veemente do povo grego contra as medidas de austeridade que lhe são impostas. Já outros povos são mais mansos...
Quanto ao sr. Coelho, ontem na tv: foi previsível, não disse nada de especial, escondeu o jogo e deve ter dito mais qualquer coisa que, por isto ou aquilo, não vai poder fazer. Ao fim de 10 minutos, já tinha mudado de canal. É um perda de tempo uma entrevista com o PM português. Seria mais útil entrevistar quem realmente manda, mas para isso é preciso mandar os jornalistas a Berlim.
Finalmente, gosto da maneira como o sr. César (mal)trata o sr. Cavaco e tenho reparado que, com estas notícias sobre a Madeira, está a passar um bocado despercebido o ataque final ao Serviço Nacional de Saúde.
uma sugestão: acabe-se de vez com o "Bicho" da Madeira!!! é que o "desgracado" faz buracos que nunca mais acaba....
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