O Amigo Calado comenta e critica:
"Justíssima homenagem ao sr. Luís Duran, um dos grandes responsáveis pelo prestígio que tem a filatelia portuguesa. Aproveito a oportunidade para sugerir uma outra exposição que a administração (?) dos CTT poderia promover brevemente: "As estações encerradas dos Correios de Portugal: memórias do tempo do serviço público postal".
Comentário ao Comentário: Que bom seria se os CTT pudessem continuar com as suas quase 1200 estações - que as chegaram a ter num tempo assim não tão antigo, onde se abriam estações de correio nas mais diversas localidades para calar a boca ao povo, porque era mais barato ao erário público do que abrir valas para o saneamento básico ou levantar postes para a rede eléctrica - nesse tempo éramos a 3ª maior empresa do país em volume de vendas (depois da Galp e da EDP). Estavam debaixo do nosso emblema a PT e os TLP...
Hélas! Os tempos mudaram e hoje o negócio postal luta pela sobrevivência em todos os países do mundo. O USPS por exemplo, entrará em default (como dizem os americanos) já no final deste mês. São os maiores correios do muindo e empregavam quase 1 milhão de pessoas! Mesmo cá em Portugal o tráfego postal cai todos os dias, fruto da concorrência das novas tecnologias. Aqui no burgo postal luso racionalizar os meios antes de privatizar parece ser o objectivo. Mas privatizar para quê?
Sendo os CTT (leiam hoje no caderno de economia do Público) uma das duas empresas do Estado que ainda dão lucros ( a outra é a Águas de Portugal) ?
Parece estranho...Ou talvez não.
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