Um nosso Leitor atento emenda ( e bem):
A obra é da Joana Vasconcelos e segundo a artista uma oportunidade de "questionar o presente para se perspectivar o futuro".
A localização, conta ao PÚBLICO, "era determinante". "Tinha de ter uma relação com o mar e com o país", afirma. A escolha acabou por ser o Cais das Colunas, de onde partiram as caravelas dos Descobrimentos. Além disso, refere, "somos o país com a maior costa da Europa, e Lisboa a única capital europeia com praia, e portanto a obra também vai no sentido de apelar à preservação da nossa costa".
Com dez metros de altura, a obra "tem o tamanho de uma piscina intermédia, das que se podem pôr numa casa, para consumo imediato. Joana Vasconcelos também pretende pôr o público a pensar sobre este imediatismo e consumismo. "Portugal não pode deixar-se tornar numa piscina: cuidado, não nos deixemos afundar", avisa a artista, que não encara a obra com pessimismo: "Não quero criticar o país nem fechar o discurso da obra - que é directo e conceptual -, tenho descoberto que permite uma multiplicidade de opiniões e interpretações, consoante quem a vê.
Comentário ao Comentário: Com que então uma Obra de Arte...Quem diria? Mas parece que já zarpou dali para outro lado. Coitados, lá terão agora outros que questionarem o presente para perspectivarem o futuro.... Ou vice-versa, que também ficava bem no jornal.
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