Para o Almoço uma cabeça de Cherne e uma cabeça de Pescada assadas no forno, com as competentes Ovas (da pescada) e, ao lado noutro tabuleiro, as batatas da terra, cortadas em quartos.
O tempero é muito simples para não "mascarar" o Peixe fresco: cebola , alhos e chalotas cortadas finamente e postas no fundo dos tabuleiros. Azeite do nosso. A chalota suaviza mais o sabor do que a cebola, cuja preponderância irrompe sobranceira pelos outros paladares dentro, sobretudo se forem desta aqui da quinta, "más e bravias" até dizer chega, boas para deixar envelhecer e utilizar nas nossas sopas.
As cabeças foram ambas arrepiadas de sal logo pelas 7.30H e irão para o forno lá mais para as 11.00H, assando lentamente.
O segredo deste assado "misto" é apenas saber regular a temperatura do forno. Os tabuleiros devem entrar para o forno já quente, a 250 graus.
Por cima coloca-se o Peixe, por baixo as batatas. Regamos de 15 em 15 minutos. Ao fim de meia hora trocamos os tabuleiros. Continuamos a regar até as batatas estarem assadas (de uma hora, a hora e meia). Se o peixe estiver muito adiantado em relação às batatas, retiramos o tabuleiro por uns tempos e voltamos a introduzir na etapa final.
Como observam são coisas que só a experiência e o conhecimento do fogão de cada um, lá em vossa casa, aperfeiçoam.
Para acompanhamento vamos então lá provar o famoso Branco da nossa Casa, feito de Encruzado, Malvasia e Borrada das Moscas. O tal que nunca mais "dava prova" numa das últimas excursões dos "cascavélicos" aqui à Serra.
Para o jantar talvez um caldo verde segado à mão, das couves criadas aqui na quinta, e um ou dois naquitos de queijo da serra, amanteigado e do rijo (do ano passado) para fazer boca...
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