No meio de tanta incerteza e depois de ouvirmos ontem o Governador do Banco de Portugal e os comentários dos Partidos da Oposição, acho que nos fará bem a todos "limpar" a mente com um assunto menos, digamos assim porque está na moda, "fracturante"...
Tenho passado por alguns percalços meio anedóticos nesta minha vida de "vagabundo" ao serviço da Filatelia dos Correios de Portugal. Corri meio mundo a vender e a ensinar filatelia, nestes quase 20 anos que levo do negócio, e ultimamente, como será do conhecimento de quem mais acompanha esta coluna , sou Presidente da Associação Mundial para o Desenvolvimento da Filatelia - um Grupo especializado da União Postal Universal (a ONU dos Correios) - desde 2005 e até 2012.
No âmbito destas funções recordo-me bem de uma viagem a um País que não mencionarei e onde me aconteceu o seguinte episódio:
Logo que cheguei fui recebido no Aeroporto pelos Colegas dos Correios locais (pensava eu que eram da Filatelia...) e fui de imediato levado ao hotel, tendo sido combinada uma reunião para o início da manhã seguinte , na sede do Correio.
Eu falo Francês, Inglês, Espanhol e Italiano (quero dizer, algumas destas línguas falo mesmo, e em outras faço-me entender, o que não é bem a mesma coisa...) mas não domino nem de perto nem de longe, as linguas eslavas. Desta forma estava sempre presente uma tradutora nas minhas reuniões, a qual traduzia de inglês para o idioma do País em causa e vice versa.
Passei quase 12 horas (em 3 dias) a falar da filatelia, dos cuidados a ter para evitar as Emissões Fraudulentas ou Abusivas, do MKT da Filatelia, de como a Cultura de um Povo podia ser utilizada como tema dos selos e ainda de como estes mesmos selos podiam ser também utilizados para divulgar uma boa imagem do país e das suas gentes, usos e costumes. Deixei muito material escrito em inglês , e utilizei vários Power Points para ilustrar o que dizia.
Quando regressei a Lisboa recebi - uns dias depois - um mail escrito num inglês terrível mas onde percebi que estava escrita uma mensagem do meu colega director da filatelia do país onde eu estivera, a pedir se não lhe podia enviar a ele o material que ... lá tinha deixado.
Não entendi. Utilizando o nº de telefone apenso ao mail consegui chegar à fala com ele e o que me disse foi de estarrecer: Quem me tinha recebido e a quem dei aquelas palestras foram altas chefias da Direcção Geral dos Correios, que nada tinham a ver com a Filatelia.
Esses "Chefes" não só impediram que os especialistas em filatelia me ouvissem como ainda por cima recusavam-se a dar os elementos que eu lá tinha deixado ao desgraçado do meu colega local, com medo que este os ultrapassassse na hierarquia da Empresa!
Dá para acreditar!!??
Tenho passado por alguns percalços meio anedóticos nesta minha vida de "vagabundo" ao serviço da Filatelia dos Correios de Portugal. Corri meio mundo a vender e a ensinar filatelia, nestes quase 20 anos que levo do negócio, e ultimamente, como será do conhecimento de quem mais acompanha esta coluna , sou Presidente da Associação Mundial para o Desenvolvimento da Filatelia - um Grupo especializado da União Postal Universal (a ONU dos Correios) - desde 2005 e até 2012.
No âmbito destas funções recordo-me bem de uma viagem a um País que não mencionarei e onde me aconteceu o seguinte episódio:
Logo que cheguei fui recebido no Aeroporto pelos Colegas dos Correios locais (pensava eu que eram da Filatelia...) e fui de imediato levado ao hotel, tendo sido combinada uma reunião para o início da manhã seguinte , na sede do Correio.
Eu falo Francês, Inglês, Espanhol e Italiano (quero dizer, algumas destas línguas falo mesmo, e em outras faço-me entender, o que não é bem a mesma coisa...) mas não domino nem de perto nem de longe, as linguas eslavas. Desta forma estava sempre presente uma tradutora nas minhas reuniões, a qual traduzia de inglês para o idioma do País em causa e vice versa.
Passei quase 12 horas (em 3 dias) a falar da filatelia, dos cuidados a ter para evitar as Emissões Fraudulentas ou Abusivas, do MKT da Filatelia, de como a Cultura de um Povo podia ser utilizada como tema dos selos e ainda de como estes mesmos selos podiam ser também utilizados para divulgar uma boa imagem do país e das suas gentes, usos e costumes. Deixei muito material escrito em inglês , e utilizei vários Power Points para ilustrar o que dizia.
Quando regressei a Lisboa recebi - uns dias depois - um mail escrito num inglês terrível mas onde percebi que estava escrita uma mensagem do meu colega director da filatelia do país onde eu estivera, a pedir se não lhe podia enviar a ele o material que ... lá tinha deixado.
Não entendi. Utilizando o nº de telefone apenso ao mail consegui chegar à fala com ele e o que me disse foi de estarrecer: Quem me tinha recebido e a quem dei aquelas palestras foram altas chefias da Direcção Geral dos Correios, que nada tinham a ver com a Filatelia.
Esses "Chefes" não só impediram que os especialistas em filatelia me ouvissem como ainda por cima recusavam-se a dar os elementos que eu lá tinha deixado ao desgraçado do meu colega local, com medo que este os ultrapassassse na hierarquia da Empresa!
Dá para acreditar!!??
Como se observa no cartoon anexo, a Inveja acompanha-nos até à morte...
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