quarta-feira, janeiro 25, 2006

Em Estremoz, o Regresso ao Águias de Ouro

Calma convictos Sportinguistas e Portistas!

Não se trata aqui de fazer crónica sobre uma reunião de velhos aderentes alentejanos do Glorioso SLB mas apenas de comentar um almoço no também velhinho Café-Restaurante "Águias de Ouro" bem no Centro de Estremoz, onde ontem estive em visita de trabalho.

Muito pouca gente na sala de restauração, mau sinal da crise que também , ou sobretudo, afecta a província.

O prato do dia era "Borrego assado no Forno com batatinhas novas". Para além disso provaram-se "Sopa de Cação" e como entradas, "azeitonas temperadas, burras com alho e feijão frade com bacalhau". Também se comeu um pratinho de queijo de Serpa do Sr. Bule, velho ( velho o queijo, pois o Sr. Bule que deu nome à firma dos queijos de Serpa já deve estar há anos a fazer tijolo).

Fui informado da bondade da "Sopa de Cação" (que se repetiu) mas, ao contrário, não posso dar boas novas do Borrego que comi... Servido em frigideira , batatas repassadas, molho demasiado abundante, sinais evidentes de reaquecimento no forno, indigno da cozinha transtagana.

As entradas estavam apenas adequadas, mas o que transcendeu de qualidade foi o queijo Serpa velho. Infelizmente este não era feito lá no "Águias de Ouro".

Honra seja feita ao serviço jovem e gentil mas completamente ignorante (as questões sobre o vinho deram respostas pouco menos que hilariantes...).

Bebeu-se um Tinto de Estremoz "Dona Maria" colheita do ano de 2002, de uma propriedade que o EngºJúlio Bastos explora do ponto de vista enológico agora que vendeu a "sua" Quinta do Carmo na totalidade à Casa Rotschild.

Belo Vinho! E a 16€ no Restaurante o que é perfeitamente aceitável!

Com dois cafés e sem sobremesa pagaram dois comensais cerca de 50€.

Caro não foi, mas deixou saudades do Velho "Águias de Ouro" e das maravilhas gastronómicas que lá comi noutros tempos.

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