Uma primeira palavra para lamentar os Mortos e Honrar os esforços de todas as equipas de salvamento.
Uma situação deste género traz sempre ao de cima o que há de melhor (os actos de heroísmo individuais) e de pior (as pilhagens ) na raça humana.
Os USA são incontestavelmente a única Super Potência que sobrou. Polícias do Globo terrestre e locomotiva da Economia - pelo menos no que diz respeito ao Mundo Ocidental (embora nestes tempos de globalização qualquer constipação em Washington consiga provocar azia em Pequim).
Por esse motivo causa estranheza como esta Nação tão poderosa tão mal reagiu inicialmente aos efeitos (sem dúvida desvastadores) do Furacão Katrina.
Temos de admitir que os Estados do Mississipi, Alabama e da Louisiana são os mais pobres da União, onde a maioria dos habitantes pertencem a minorias étnicas, mas custa-me a acreditar que a lentidão da resposta Federal esteja relacionada com essa eventual falta de "músculo" social pela ausência de uma comunidade de "Wasps" poderosa localmente e influente no Capitólio. Ainda por cima, e por motivos que seria aqui fastidioso enumerar, esses Estados normalmente votam nos Conservadores...
De todas as formas a dúvida (a remoer na cabeça) instala-se:
Se uma situação catastrófica de efeitos semelhantes tivesse acontecido em Boston, ou Chicago, ou até na California (L.A.) tudo teria sido igual?
Uma última observação: estimam os especialistas que uma das consequências do Furacão Katrina será a criação de mais de 500 000 desempregados... Juntem a este drama humano o facto das Refinarias situadas nessas regiões estarem com capacidades produtivas diminuídas.
Tendo em atenção o enquadramento global das economias mundiais atrás referidas, como é que tal situação pode afectar a Economia Portuguesa?
Temo que adversamente... O Mercado Americano previsionalmente vai retrair-se e teremos mais dificuldade em Exportar.
A vida nos próximos meses (anos?) não será fácil para ninguém.
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