Já viram decerto aquele anúncio sobre a velocidade de acesso à net de um conhecido fabricante, onde a namorada de um cidadão se queixa dele ser "super-rápido"? O tal cidadão que apaga as velas antes de terem cantado os parabéns?
Está bem apanhado e leva-nos a pensar se o dito cujo não será também assim tão rápido a fazer o outro "serviço" que faz parte das relações conjugais... Talvez não, porque a companheira parece, mesmo assim, bem disposta.
Se calhar todos conhecemos alguém que, pelo menos em parte e com menos exageros, antecipa as situações do dia-a-dia, nem tendo senso comum para apreciar devidamente "o momento", cada momento.
Devo confessar que sou um bocado assim, embora tente lutar contra essa mania. A ansiedade leva-me muitas vezes a antecipar a hora importante do evento em que devo "oficiar". A adrenalina instala-se sempre antes e, tal como se dizia dos cobardes perante o combate, "morro" mil vezes antes do assunto estar em ordem de marcha evidente.
A coisa boa que salta daqui é que acabo por esgotar essa ansiedade antes da prova e depois, quando chegam os "finalmentes" , estou mais calmo do que a tartaruga Jonathan, nascida em 1832 e ainda viva (pelo menos respira). E este bicho (considerado o animal mais velho do mundo) já se deve ralar com pouca coisa.
Uma das coisas que me ajuda a ter mais calma no meu dia-a-dia é o prazer de uma boa refeição.
Apreciar um vinho de qualidade que é bem acompanhado por pratos a preceito é um convite à boa preguiça. Não se apressem nestas ocasiões, porque ofende o mestre Cuca (e sei do que estou a falar) e pode estragar a vossa capacidade para mais tarde recordar...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário