Rebentou um cano em casa da minha santa cá de baixo. Houve que chamar a Companhia das Águas para fechar a torneira "oficial".
Os representantes da entidade não se entenderam logo quanto à importante questão " a quem pertencia o cano: se à Companhia das Águas, se à moradora e proprietária da casa". Esta questão era importante para definir a quem competia fazer e pagar o arranjo do cano ou a sua substituição.
Para esclarecer o assunto houve que esperar pela chegada de um "Chefe". O "Chefe" chegou no dia seguinte, pela tardinha. A água entretanto ficara fechada.
O "Chefe" manifestou alguma perplexidade pela situação. Não havia dúvida que o cano vinha da rua, portanto nesse sentido seria "cano público". Mas apoiava a sua progressão em partes da propriedade, pelo que , nesse trajecto , seria já um "cano privado".
A rotura dera-se na "parte privada" do cano ( nada de piadinhas ordinárias!!), pelo que o "Chefe", com pena, não conseguia resolver o assunto à conta da Companhia das Águas.
Todavia esse mesmo "Chefe" conhecia um jeitoso canalizador que se prestava a vir imediatamente e a resolver o assunto. Pagando-lhe, claro está.
Pessoa de absoluta confiança, que já trabalhara muitos anos na Companhia das Águas e estava agora reformado.
Assim decidimos e pagámos 170 eurinhos pelo arranjo. E o trabalho ficou asseado.
Lucrámos ainda que o "jeitoso", por ter sido trabalhador da Companhia das Águas, nem precisou de aguardar pela chegada dos "oficiais" que ligariam a torneira "oficial". Puxou ele da ferramenta (que porventura se esquecera de devolver na altura da reforma) e tratou logo ali do assunto.
Em conclusão: podem o Passos e a Maria andarem por aí a oferecer Audis A4 quanto tempo quiserem..."Ele" há recibos e facturas que nunca verão o interior das repartições de finanças. Et pour cause.
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