quarta-feira, outubro 29, 2014

O Rupestre indígena

Não se deve confundir um Rupestre com o Rupert.

O Rupert é um urso dos desenhos animados bem engraçado. Rupert é também o nome verdadeiro do actor que faz de amigo do Harry Potter , e no fim da série fica com a Emma .

Um "Rupestre" é um bronco. Trata-se de uma maneira mais simpática de chamar "troglodita" a alguém. Podemos utilizá-lo como sinónimo de "asno, ignaro, lerdo, obtuso, cavalão, pedra-pomes, bruto como as cabras, etc...". Na prática é um imbecil, estúpido todos os dias, desde que se levanta até que se deita. Pensa-se que até os sonhos de semelhantes criaturas são tacanhos e néscios.

A principal diferença entre  um "Rupestre" e um calhau é o olhar inteligente do calhau. Sendo o "Rupestre" avantajado (admito que os há de todos os tamanhos) substituiremos "calhau" por "penedo". Em casos mais extravagantes, usem "obelisco".

O mais engraçado sobre os "Rupestres" é que se lhes chamarmos isso na cara provavelmente não sabem o que é,  e ainda pensam que lhes estamos a fazer um elogio...

-"Oh Manel, estás um Rupestre feito!"
-"Obrigadinho! Comprei a camisa no Corte Inglês!"

Embora pareça do discurso até aqui feito, "Rupestre" não tem preferência de sexo. Tanto pode ser Homem, como Mulher , como outra coisa. Trata-se de uma característica das mais democráticas que existem. Há-os de todas as cores, de todas as idades, de todas as bolsas, e até de todos os Partidos Políticos. Há-os nas cidades, nas vilas e nas aldeias.

Os (e "As")   "Rupestres"  gostam de ver aquela coisa da TVI, a Casa das P**** (perdão, dos Segredos). Os (e "As")  "Rupestres" sabem ler,  devido ao 25 de Abril que decretou a escolaridade obrigatória, mas só utilizam para saberem quantas galhetas deu o Carrilho na Bárbara naquela semana.

Os (e "As")  "Rupestres" não vão ao Teatro (acham que era bem acabado). Para eles um Programa Cultural  é a "charla" dominical do Prof. Martelo, que vêem e ouvem religiosamente sem perceber a maior parte, apenas para dizer que "estiveram lá"...

Para um "Rupestre" encartado a 5ª de Mahler não é uma sinfonia, mas sim a versão alemã da Quinta das Celebridades.

Alguns "Rupestres" aparecem na Televisão.  Emendo, muitos "Rupestres" aparecem na Televisão.
A sua existência lembra-nos o que devemos aos pioneiros da TV Cabo no nosso país, que nos permitiram hoje mudar de canal  antes que a pulga dê coçeira. Bem hajam!

Abundam "Rupestres" também lá pelos Passos Perdidos de S. Bento. Não é de admirar. São gente escolhida pelos serviços prestados à causa e não pela superior inteligência. Os "pastores" têm de os treinar bem para não votarem no lado errado. O que já aconteceu...

Há "Rupestres" até bem engraçados e com quem simpatizamos logo. Por exemplo o Paulo Futre.

E há grandes espertalhões "armados em rupestres" para poderem fazer o que bem lhes apetece, e ganharem com isso debaixo da cobertura da pretensa boçalidade. Por exemplo, a Júlia Pinheiro.

Mas o maior deles todos, o "mais grande rupestre" , o prémio nobel , o Bota de Ouro... Quem será?

Esse mesmo!! O autor da célebre frase:

"Portugal não tem dimensão para se roubar tanto."

Oh Amigo Ferraz da Costa! Francamente! Não tem dimensão?

Então e a Extensão da Plataforma Continental Portuguesa para as 350 milhas??!! Ficamos com dimensão para se roubar o dobro!

Ou mais... E há quem já esteja a treinar...

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