Sexta Feira, dia de "Descansar a Vista".
Estou em casa hoje a tentar emendar com descanso as asneiras de ontem e de anteontem.
Vou tentar deixar os analgésicos de lado e ver como se passam as coisas. Para já estou a aguentar.
Um poema dedicado a estas incomodidades? Encontrei este:
Little Nuisance
There's a little nuisance inside the walls of my brain
Oh the thoughts are driving me insane
I can't shut them off, nor close my eyes
I need to come up with a clever devise
Tricking my brain will be quite the task
I wish it would do whatever I ask
I just want to catch up on some sleep
But my thoughts are haunting me so deep
Congrats little nuisance in my mind
You're achieving your goal, one of a kind
To keep me awake and solely focused on you
I have no idea what I'm going to do
Alexandria King
E depois deste um recado de Pessoa\Alberto Caeiro para mim próprio: Não tenhas Pressa Pá!!
Não tenho pressa. Pressa de quê?
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passa adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salta por cima da sombra.
Não; não sei ter pressa.
Se estendo o braço, chego exactamente aonde o meu braço chega -
Nem um centímetro mais longe.
Toco só onde toco, não aonde penso.
Só me posso sentar aonde estou.
E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras,
Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,
E vivemos vadios da nossa realidade.
E estamos sempre fora dela porque estamos aqui.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
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