quinta-feira, maio 15, 2014

Diário da Maleita 2

Ontem à noite fui impossibilitado de fazer a minha esperada "dança da bengala". A culpa foi de  um trio de cab*** alemães que devem ter confundido o Sevilha com a selecção "tedescha", por jogarem também de branco! Filhos de três grandes putanescas!

Do mal, o menos: em vez de ficar a pé a fazer o que não posso (beber uns copos à glória vermelha futebolística) fui esticar-me para o leito mais cedo.

E parece ser isso o que mais faço nestes dias: levantar-me, sentir que as dores começam, escolher entre o analgésico ou o regresso a vale de lençóis, único local onde me sinto bem.

De notar que já existiram tempos - longe na bruma da memória - onde a cama era o sítio onde me sentia muito bem... Por motivos distintos. E antes desses tempos, noutros ainda mais longínquos, tão longe que me parecem hoje mitológicos, nem a cama era precisa para nada! "Sentia-me muito bem" encostado a uma árvore, em cima de um fardo de palha , onde calhasse e houvesse companhia "à manêra".

Mas divago!

Ontem o dia até pareceu menos chato porque fui à Base Aérea da Granja fazer o meu habitual "número das focas" para comemorar os 100 Anos da Aviação Militar. E como é usual a coisa correu bem. Menos bem foi ter de aguentar sentado os discursos dos Srs Generais com a perna e as costas a arderem por dentro.

Quando cheguei a casa de boleia com o Laia estava completamente de rastos.

E hoje também tive de vir aqui ao Báltico assinar un Acuerdo muy urgente con nuestros hermanos mexicanos (apesar de se exprimirem na mesma língua não têm nada a ver com o Sevilla!).

Mas já estou de partida, que as dorzitas recomeçam.
De partida para onde? Para a cama!

 E se isto é como a droga e dá habituação? Ganda Calão!

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