Ontem tivemos em Lisboa os mais altos responsáveis da Filatelia dos Correios Espanhóis.
Na reunião que se seguiu muito se falou da quebra de receitas que é generalizada a esta actividade em todo o mundo ocidental, mas sobretudo nos países periféricos, onde a prostituta da crise deu ( e continua a dar) mais que falar.
Durante a reunião ia-me sentando e levantando, conforme as dorzitas... Mas o pior mesmo foi quando tive de levá-los a almoçar. Estar sentado durante hora e meia parecia tarefa acima da minha actual folha de especificações.
E foi mesmo. Os colegas , se não estivessem avisados, deviam ter pensado que eu tinha uma próstata muito falida, tantas foram as vezes em que me dirigi para a "privada" para dar algum alívio às costas e pernas. Estava tão zonzo dos analgésicos que, quando saí de vez da mesa, em vez de os ir pôr às Partidas do Aeroporto enfiei para as Chegadas, que era o Parque mais próximo.
Ainda me vou rir disto tudo. Mas por enquanto não tenho vontade.
Hoje estou de molho até às 11h. Depois vêm cá buscar-me a casa para outra cerimónia filatélica. Desta vez a homenagem a Francisco Ciera no Museu Militar.
Tenho pensado de mim para comigo o que terei feito de mal (karma lixado) para que todas estas "cerimónias de caixa de carimbos" acontecessem exactamente nesta altura de incapacidade.
Pelo menos uma conclusão tirei ( devo dizer, tirámos): há que treinar outro macaco para fazer as vénias e as mesuras, contar a história do 1º selo e respectivo carimbo e pôr a malta a rir.
Na altura em que o outro já estiver treinado passa-me a ciática. Vão ver se não vai ser assim!!
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