terça-feira, maio 14, 2013

Bacalhau à Gomes (de Sá) e Mão de Vaca com Grão...

Muitas das desgraças que afligem a humanidade poderiam ser amenizadas (já não digo evitadas) se houvesse o cuidado de fornecer aos desgraçados e aos "desgraçantes" , antes de se meterem a trabalhos que dão para o torto, almoço que metesse  um pratinho de Bacalhau à Gomes de Sá como entrada, e uma travessazinha de Mão de Vaca com Grão para acamar...

E se tudo isto tivesse como acompanhamento um Quinta de Saes Tinto, Estágio prolongado, então os economistas que supervisionam as diversas crises, para os jornais ou para os organismos decisores, teriam de começar a procurar novo emprego.

Isto digo eu, está claro, depois de muito pensar em como aliviar o corpo das misérias que este , coitado, tem ultimamente sofrido...


Ontem lá tive de acompanhar o lançamento da emissão de selos dedicada ao Centenário das Missões Laicas, na Sociedade de Geografia de Lisboa, pretexto que serviu para uma visita ao bom e velho Solar dos Presuntos, onde (já adivinharam!) o menú foi tal e qual como o do título desta crónica de hoje. Incluindo o Tintinho de Pinhanços (Engº Álvaro de Castro).

Que bem estar se seguiu ...

Parece que estou a ouvir alguns dos amigos leitores: O que é que lhe deu para forrar a pança desta maneira, gozar com os pobres e ainda por cima dar pretextos ao Gaspar para ainda mais apertar a tarraxa?!! Endoidou o Blogger ou quê??!!

Endoidar não, mas quase... 

Tudo isto tem a ver com a minha reflexão sobre o paradigmático pensamento do grande Camilo José Cela,  segundo o qual  apenas 3 coisas moviam o Homem : Poder, Sexo e Estômago.

Ora como o mais próximo que estive do Poder foi na minha situação atual de 2º Secretário da Assembleia Geral do Estoril-Praia, e quanto ao Sexo vou ali e já venho há uns anos ( quando tinha  sorte), o que me resta?  Exatamente camaradas...

Olhem, malta , vão lá ao Solar tratar do assunto porque, para o preço que pagam  (e que ainda é menos do que uma embalagem de Cipralex ou parecido) são capazes de vir com as baterias cheias para aguentar mais uns dias de Telejornais e de Editoriais, zangas de comadres, cortes e austeridades...

E se as tais baterias não encherem como prometido , uma coisa é certa: pelo menos do estômago  a trabalhar em vazio não se poderão queixar...

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