terça-feira, abril 30, 2013

Dia Internacional do JAZZ

Hoje comemora-se o Dia Internacional do JAZZ!

Quem me conhece sabe que tenho um ponto fraco pelo Jazz. E que tenho muita pena -  depois de termos  realizado uma emissão de Selos dedicada ao Jazz em Portugal, notável (na minha opinião) - de não termos ainda conseguido completar o ciclo com um Livro temático sobre a mesma expressão musical...

Porque motivo? A crise obriga a que a escolha dos nossos Livros temáticos seja cada vez mais apurada, de forma a irmos ao encontro de gostos tão generalistas quanto possível e assim maximizarmos as hipóteses de venda. Não é segredo para ninguém que todos os editores se batem com uma quebra notável das suas vendas, e nós, aqui nos CTT,  não somos exceção.

O Jazz é uma forma de arte divina, sem dúvida, mas que atrai sobretudo especialistas e iniciados...

A proposta já existe e foi-nos feita pelo grande especialista João Moreira dos Santos. E recordo-a hoje aqui, para ver se espantamos alguns "maus espíritos" e conseguimos um destes dias levar a água a este moinho  tão merecedor...


História do Jazz em Portugal: da I República à Actualidade -   A história contida neste livro é a história de uma forma de arte que apanhou a Europa de surpresa após a Primeira Guerra Mundial, de como os diferentes grupos sociais, políticos, religiosos e culturais reagiram ao seu fulminante êxito e de como a sociedade lidou com o direito à cultura reclamado por uma raça até então considerada inferior.
 Eis, portanto, uma história apaixonante e plena de estórias caricatas, factos desconhecidos e muitas imagens inéditas dos grandes nomes do Jazz que passaram por Portugal, incluindo Duke Ellington, Ella Fitzgerald (fotografada a cantar numa discoteca em Lisboa, nos anos 60), Count Basie, Louis Armstrong (que não perdeu a oportunidade de ouvir o Fado), Oscar Peterson e Miles Davis. É uma história que inclui, igualmente, diversas figuras notáveis das artes, jornalismo e política, nomeadamente, Almada Negreiros, António Ferro, Ferreira de Castro, Artur Portela, Luís de Freitas Branco, António Lopes Ribeiro, Artur Agostinho, Henrique Mendes, etc. 
 Acresce que o Jazz beneficia actualmente em Portugal de uma expansão, dimensão e mediatização absolutamente ímpares, fenómeno que pode ser avaliado, por exemplo, pelo número de festivais, concertos, ciclos, discos editados anualmente (num ano só editam-se mais discos de músicos portugueses do que aqueles que foram editados em todo o século XX...), estudantes, professores, escolas (existem nada menos do que 4 licenciaturas em Jazz e Música Moderna), etc.
   

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