segunda-feira, abril 08, 2013

O Fim de Semana do Desassossego

Parecia o tiro ao palhaço naquelas feiras antigas... Para qualquer lado que se virasse o Governo, toma lá que é para aprenderes!

A decisão do TC não ajudou à festa governamental. E a reação dos "ofendidos" também não terá sido a melhor...Lá foram com o rabo entre as pernas ao Pai Belém pedir batatinhas... Convenhamos que não é muito digno.

Na análise destes assuntos - e foram tantos os comentadores e tantas as análises que daria para escrever  alguns livros de "politologia" - parece que ainda nada está muito claro:  às tantas  demitia-se o Portas e o Gaspar,  horas depois demitia-se o Governo todo, à hora do jantar estava já tudo bem com o Cavaco em Belém, a exigir do Primeiro Ministro que "se portasse como um menino crescido". 

No PS mantém-se o prudente silêncio do seu lider, se calhar sem querer comprometer-se à espera do que diria o Sócrates.  E Seguro convoca o Conselho Nacional para hoje, no fim de contas outra forma de "ir a Belém" quando se é Oposição,  buscar o conforto dos seus pares...

São dois meninos, ele e Passos, necessitados de proteção.

O verdadeiramente Sócrates disse mal do Gaspar, mal do Passos, mal do PR e bem do TC. 

Quase o mesmo disseram o Tio Jerónimo e a malta Bloquista.

O Prof. Marcelo diz que sim e mais que também e que o Parecer do TC poderia ter sido melhor fundamentado e que de economia e finanças só tinha 5 páginas, e que estas são poucas... Bem, pouco, muito pouco,  foi o que se retirou daquele comentário.

A Troika já comentou que "os indígenas podem brincar o que quiserem e lhes apetecer, desde que respeitem o valorzinho do déficit acordado...".

No meio disto tudo quem desapareceu dos radares foi o Dr. Paulo Portas. Deram por isso?

Nos jornais de hoje, sobretudo nos económicos, fazem-se contas à forma de se desencantarem os 1300 mil milhões (ou lá o que for liquido ou bruto), de forma a garantir o tal nível do déficitezinho acordado com quem manda neste protetorado.

E o que mais se lê é mais ou menos isto;

A decisão dos juízes do Tribunal Constitucional (TC) sobre quatro normas do Orçamento do Estado de 2013 tem, afinal, uma grande virtude, a de obrigar o Governo a fazer o que já deveria ter iniciado há quase dois anos, o corte de despesa de forma estrutural.

Na prática como se vai fazer isso? Não será preciso ser o Harry Potter para adivinhar: 

Os novos cortes necessários na despesa estrutural do Estado podem passar por convergência  nas situações dos sistemas sociais público/privados (cálculo de pensões sobretudo)  e despedimentos (aqui vem à memória a situação dos Professores contratados. Mais de 10,000 dispensados em 2012 e para 2013 pode acontecer o mesmo, ou pior).



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