As más linguas dizem nos mentideros políticos da capital que foi a própria Troika que torceu o braço ao 1º Ministro até ele concordar com essa reunião. Pode ter sido e é provável que tenha assim sucedido.
Na pior das hipóteses (digo eu) mesmo que este Governo se mantenha até 2015 existem comprometimentos no plano de auxílio que vão para além dessa data, motivo pelo qual os "beneméritos troikanos" devem estar ansiosos por poder juntar às declarações de obrigação do PSD as do PS, Partido que, como todos esperam, se seguirá como seu interlocutor.
O que dará esta reunião? Pouco ou nada, antevejo eu. Pedro Passos Coelho já mostrou que quer estar sozinho até ao fim. E António José Seguro também já fez saber que "conversas destas queria ele que tivessem existido meses atrás..."
A não ser que - lá está - a sombra poderosa da Chanceler e o braço comprido do FMI os obriguem a entenderem-se, tal e qual como o Prof. Cavaco deseja, qual Padre baboso que espera pelos noivos junto ao altar.
Mas , aqui para nós, não consigo ver nem na personalidade de Angela Merkl, nem na do nosso Presidente da República, aqueles laivos de alcoviteirice que seriam agora necessários para "casar" os noivos desavindos.
E já agora, recomendo muito que leiam o livro de João Ferreira do Amaral "Porque devemos sair do Euro".
Sempre nos dá outra perspetiva sobre estas questões, no caso do divórcio anunciado Passos-Seguro dar mesmo em borrasca litigiosa, com sangue, suor , lágrimas e incontáveis lavagens de roupa suja à vista de todos nós...
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