São estes três especialistas que assumirão a alta responsabilidade de pôr em prática, do ponto de vista da concepção dos conteúdos, o Livro Gastronómico "Sabores do Ar e do Fogo" que os CTT editarão em 2013, contendo selos alusivos já a lançar em 2012 e a repetir em 2013.
Trata-se de um levantamento (necessariamente limitado) de Produtos de salsicharia tradicionais portugueses, dos nossos fumeiros regionais ou secos ao ar, enchidos em tripa ou simplesmente adubados, começando pelo Montesinho e Barroso e vindo parar cá em baixo a Barrancos, sem esquecer os Açores.
Depois de "difícieis " negociações, dada a proverbial reticência de meu ( e Vosso) Mestre Quitério em envolver-se noutras aventuras fora do seu "munus publicum" semanal no Expresso, conseguimos por fim levar a bom porto este navio. Levar a bom porto será exagero...Ainda a barcaça não saíu do Tejo e já estou a ver a costa do Malabar onde Calecute esperava pelo Gama??
O que querem? Sou um optimista ferveroso e crente.
Será uma epopeia de alta dificuldade... Basta referir que as autoridades (Ministério da Agricultura) citam não menos de 7 dezenas de produtos destes, IGP ou não.
Este projecto podia e devia ter também a colaboração do nosso David Lopes Ramos, que connosco compartilhou muitas vezes a sua sabedoria sobre estas matérias, desejoso de finalmente poder trabalhar num projecto com o seu Amigo de sempre, Quitério.
Os Deuses não o permitiram. Encomendo daqui ao David, não direi uma cunha, que isso ele nunca faria, mas uma palavrinha de apoio dita aos ouvidos do Fado Eterno, de forma a que olhe com benevolência esta aventura .
E dado que nem o Zé, nem muito menos eu, (nem o David), podemos servir de Vénus apaziguadoura de alguma possível ira de Júpiter - por nos faltar a "embalagem" para tal (só de pensar nisso estremeço) - apenas devemos jurar em promessa alguma modesta cesta, com um ou dois chouriçitos da Guarda, umas febrinhas de presunto de porco alentejano curado ao ar e uma alheira de Vinhais com grelos... Pode ser que se tente o Homem com isto...
Aqui para nós é capaz de estar um bocado farto do néctar que manja todos os dias nesse seu Olimpo...
Nem sempre Rainha , nem sempre Galinha! (Como dizia o D. José ao construtor Marquês).
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