O pretexto para estar com os amigos é sempre aquilo que quisermos. Desta vez foi o "funeral" às últimas garrafas de Barca Velha 1999 que me sobraram .
Rumo à progessiva Vila de Cabeça das Mós, ao local onde o Amigo Álvaro passeia a sua retirada antecipada das lides da grande cidade.
Cabrito assado no forno, Queijo da Serra e fumeiro alentejano de Porco Preto fizeram as honras do almoço.
Para começar as hostes vínicas o novíssimo Espumante Rosé de 2005 da Sogrape (Quinta dos Carvalhais). Tal como o anterior está excelente, de bolha fina e persistente e de grande amplitude olfativa.
Seguiu-se um Branco de qualidade, o Douro Quinta da Casa Amarela de 2007. Pêssegos divinos a encher a boca, num vinho muito equilibrado e com um toque de madeira adequado.
As três senhoras Barca Velha estiveram sublimes. Não sei se foi da companhia, ou se o tempo gélido e quase que permanentemente chuvoso teve também alguma coisa a ver com o assunto, mas o certo é que nunca este magnífico vinho nos soube tão bem. Corpo ainda para durar, frutos vermelhos, framboesas e morangos silvestres, bouquet de aquecer a alma.
Para fazer comparação abriu-se ainda uma relíquia de 1995 da mesma "estrebaria" mas, infelizmente, este Barca Velha irmão mais velho do primeiro, perdeu em tudo para o "caçula".O tempo não perdoa...
Quando é que devo abrir as (poucas) garrafitas que comprei de 2000? A vontade será não esperar tanto como com as de 1999 e fazer já uma avançada no ano que vem...
Entretanto já encomendei também o Quinta do Crasto Vinhas Velhas de 2005 que foi considerado pela Wine Spectator , o 3º vinho de mesa melhor do mundo em 2008. Vamos lá a ver duas coisas:
a) Quando encomendei ainda não tinha saído o prémio, e se me subirem o preço à conta disso vou berrar como um camelo com sede...
b)Pior ainda do que isso será dizerem-me que já não o arranjam, pois estará a ser armazenado pelos especuladores...
A ver vamos e quando o provar aqui deixarei também o meu testemunho.
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