terça-feira, setembro 11, 2007

Nine Eleven


O dia 11 de Setembro de 2001 mudou o mundo tal como o conhecemos.
Nunca mais viajar de avião terá a mesma atracção. Nunca mais os bastiões da "ocidentalidade" se sentirão seguros nas suas pretensas fortalezas de notas de banco e de mercados de acções. Nunca mais será possível olhar para o Médio Oriente sem uma inevitável sensação de estranheza pelas crenças que permitiram este tipo de actos contra a Humanidade.

Não parecem os Terroristas que se treinam para estes eventos habitantes deste Planeta. Pelo menos actuam como se as consequências dos seus actos não afectassem também a sua terra, o local onde nasceram e foram criados, os seus descendentes e ascendentes.

Diz-se que o Terrorismo não tem Pátria e até que, pelo contrário, um dos seus objectivos será o de acabar com todas as pátrias. Tenho dúvidas sobre a racionalidade desta afirmação, sobretudo quando lida no mesmo texto que postula a necessidade da supremacia islâmica se impor a todos os Países da Terra...

Mas quem concebe, treina e executa semelhantes actos de terror parece-me que já terá ultrapassado a fronteira da humanidade, quanto mais a que separa a razão da demência. Não haverá motivos para procurar indícios de racionalidade nestas acções, que são concluídas por pobres diabos "brain washed" e concebidas por doentes mentais perigosos.

O que se pode ( e deve) inquirir são as razões do apoio de alguns Países (e conglomerados de poder financeiro, desde o petróleo à cocaína) para o financiamento destes actos tresloucados.
Qual a racionalidade destes apoios? Não precisa o traficante de Clientes? E não são os seus maiores Clientes os das Democracias Ocidentais? Para quê dar cabo do seu "modo de vida"?

E não nos esqueçamos que "Quem cria lobos arrisca-se a ficar sem a mão que os alimenta"...

Enquanto esta doença continuar viva e a semear desgraça e morte terão os "falcões" de todo o mundo razões para impor as suas regras de "democracia musculada", cerceando os Direitos Liberdades e Garantias fundamentais e fazendo dos nossos Países locais - porventura mais seguros - mas tão mais infelizes para viver.

E é este o preço - talvez o preço mais alto - que todos estamos a pagar desde o "Nine Eleven".

Até quando?
Quousque tandem, Catilina, abutere patientia nostra?
(Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?)
Se fosse assim tão fácil para nós como o foi para Cícero derrotar a insurreição de Catilina contra o poder da República...

Mas onde estará hoje o Catilina de ontem? Quem é o Grande Inimigo? Quem herdou o trono infernal de Hitler e de Pol-Pot no imaginário judaico-cristão? Será Bin Laden?

Já poucos o acreditam. Sabe-se que os próprios apaniguados estiveram quase a matá-lo para evitar a captura pelos americanos no Afeganistão.

O actual supremo senhor das trevas e do terror não deixará que lhe citem o nome nos jornais, nem fará videos para a TV...

Até há quem diga que é ocidental...

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