Tenho deixado este assunto um pouco de lado, convicto de que os nossos Leitores não deixarão de consultar o Blog do Pedro Magalhães, personalidade que - muito melhor do que eu - tem capacidade para tratar esta matéria com qualidade.De todas as formas surgiu este fim de semana uma discussão lá em casa - onde tenho o Diogo envolvido numa das candidaturas - e que me parece interessante trazer para aqui.
Sabemos todos que muitos dos inscritos para votar em Lisboa já cá não moram. Isto é, desde o momento em que se elaboraram as Listas (decorrentes do último senso e a partir daí apenas sujeitas às rectificações facultativas) houve parte considerável da população residente de Lisboa que, ou faleceu (já de si sendo muito idosa) ou então se ausentou para os novos aglomerados da Amadora, Loures e Almada, para já não falar da Linha (Oeiras e Cascais).
Por outro lado o fenómeno inverso de ingresso na Ciidade não compensou esta ausência, muito pelo contrário.
Tentar quantificar este fenómeno torna-se difícil. Uns dizem que abrangerá tantos como 35% dos nomes das Listas actuais. Outros estimam-no apenas em 20%...
De todas as formas é significativo.
Ora bem, as sondagens que todos vamos lendo e discutindo fazem-se com base em amostras dos assinantes da PT (Rede fixa) de Lisboa.
Isto significa duas coisas:
a) Em primeiro lugar essas Sondagens não espelham a opinião dos que cá votam mas já cá não residem.
b) Em segundo lugar também não reflectem a opinião dos que - residindo em Lisboa - preferem ao Telefone fixo da PT outras opções, e que já serão muitos...
Por isso tenham algum cuidado quando da análise das probabilidades de sucesso dos candidatos.
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