Celebra-se em 2008 o Ano Polar Internacional, com diversíssimas actividades científicas e de divulgação espalhadas por esse Mundo.
Aqui em Portugal temos cientistas que se dedicam ao estudo dos gelos polares (Norte e Sul) e que estão a apoiar os CTT na realização de uma Agenda de 2008 dedicada a este acontecimento , bem assim como a fundamentar uma Emissão Comemorativa de Selos - para 2008 - também evocando a importância dos dois "frigoríficos" do Mundo .
Para além das questões do Ozono e do aquecimento global, a que todos temos sido sem dúvida sensíveis nestes últimos anos, a importância das Calotes Polares na vida de todos os dias manifesta-se em pormenores tão diversos como na migração dos cardumes de peixe e nas alterações dos hábitos de vida das populações de Inuits.
Nos anos em que El Niño se evidencia com maior amplitude é certo e sabido que as grandes fábricas de Peixe flutuantes japonesas terão de lançar âncora em locais diferentes...
No Norte - tenham em atenção que a terra firme Ártica é apenas um Oceano congelado - têm-se observado cada vez mais ursos polares mortos por esgotamento, ao tentarem nadar para recolha de alimento não conseguindo depois voltar ao gelo.
No Sul extensas planícies antárcticas sempre cobertas de neve dão agora origem a paisagens do tipo lunar, sem água. Sabem que é nestes locais e por semelhanças de geologia que se treinam os veículos de exploração para Marte?
Num Continente maior que a Europa - a Antártida - e ainda tão pouco explorado para fins civis parece importante estarem cientistas de todo o mundo e alguns Portugueses - deixem-me sublinhar - a analisar estas matérias e a tentar compreender para onde vamos e o que nos espera "depois da curva".
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