Alguns Colegas têm posto em causa o facto de não se mencionar o Erro do Processo Amostral que é utilizado nestas minhas previsões "académicas".
Lembro que o Erro das Sondagens publicadas é, grosseiramente, calculado em função da dimensão da Amostra.
Erro = Ao Inverso da Raíz Quadrada de "n".
O pressuposto deste cálculo é uma Amostragem Aleatória, com probabilidades teóricas semelhantes para o Sucesso e para o Insucesso. Falamos em probabilidades semelhantes pois são as que Maximizam a Variância do estudo, constituindo assim a hipótese mais pessimista possível, dentro do mesmo enquadramento amostral. Chama-se a isto "jogar à defesa".
Para apenas 230 Entrevistas o Erro calculado desta forma aproximar-se-ia dos 7%. O que é muito grande face ao habitual.
Mas...Quando a constituição da Amostra não é Aleatória e é bem feita, segmentada por variáveis que nós pensamos ser bem ajustadas à explicação dos comportamentos, a sua dimensão não condiciona demasiado os resultados!
É este o segredo da boa Amostragem: Adivinhar que dimensões\variáveis condicionam a tomada de Decisão.
Simplesmente, nestes casos de procedimentos não aleatórios a Estatística não nos permite calcular o Erro associado ao Estudo...
Não é que ele (erro) não exista! Existe sempre, mas não sabemos dimensioná-lo ANTES do acontecimento (A Eleição) se verificar.
Apenas "Depois" das Eleições podemos ter a noção se acertámos ou se errámos...
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