Estas sessões de autógrafos tiveram lugar depois de termos aguardado que o nosso Autor Fortunato da Câmara deixasse crescer a barba e o bigode, para não ser identificado, dada a sua condição de crítico gastronómico autêntico - isto é, dos verdadeiros! Daqueles que não se identificam à chegada ao restaurante e depois de comerem NUNCA mostram o jornal ou a revista onde colaboram antes de chegar a continha...
Dos outros, dos que "arremedam" a actividade para recolher vinhos, almoços e jantares para a família, há muitos.
Dos verdadeiros, seguidores do cânone quiteriano, há infelizmente poucos (mas bons!!).
Fomos recebidos principescamente ( é o termo) pelos colegas em ambas as cidades! E assinaram-se quase 400 livros "Viver Portugal com o Mediterrâneo à Mesa".
Almoço a correr no Arcoense, onde nos tranquilizámos com a presença neste mundo (lagarto, lagarto...) do senhor Joaquim Rebelo Barroso, embora já um pouco retirado das lides diárias. A desconfiança tinha a ver com a sentida falta da sua presença na sala em várias visitas entretanto efectuadas a esta (mais uma) catedral bracarense de bem comer.
Bebeu-se um estimável Vale Pradinhos de 2008 (últimas garrafas, desculpem lá) acompanhando sobretudo ( e foi o que ficou na memória) uma admirável carne de rês transmontana simplesmente grelhada com algumas pedras de sal.
Esta história das "alheiras e do botulismo" deixou preocupados muitos dos hoteleiros e restauradores ali presentes em Braga, com o fundado receio que o nome da empresa em causa ( melhor dito, a "marca" das ditas alheiras) - por ser "Origem Transmontana" - poder vir a denegrir todo o negócio... Que é grande. Muito grande.
Em Aveiro continuámos a saga depois de almoço. E já passava das 19h quando começámos o caminho da volta a casa. A tempo de acompanhar a espaços a brilhante jogatina do FCP contra o Chelsea.
Parabéns ao Porto Carago!!
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