terça-feira, julho 01, 2014

Badajoz à Vista

Lá fui e de lá vim.

Com dores e a arrastar a velha perna que, de tanto me arder,  parecia querer transformar-se em monte de brasas para alguma fogueira de S. João...

Tá na cara (melhor dito, na perna e nas costas) que a rotunda alimária filatélica deve ir devagar e devagarinho, dar tempo ao tempo e ter mais juízo na cabeça. Dito isto (que nem sei se ficou bem registado nos bancos de memória da criatura, muito dada a esquecer o que não gosta) vamos dar novidades do assunto em causa: a apresentação pública da emissão de Selos "Elvas, Fortaleza abaluartada e muralhas envolventes: Património Mundial".

Acho que a última vez que tinha parado em Elvas foi no regresso de Espanha, com saudades do "bacalhau dourado" que era mister comer na antiga Pousada. Imagino que se teria passado essa cena talvez  em 1998.

Foi engraçado ver como a cidade se transformou para melhor. Sob o impulso da candidatura a Património Mundial da UNESCO a autarquia trabalhou que se fartou. Alindou praças e vias de comunicação, recuperou centenas de casas, abriu não sei quantos museus, etc, etc...

Os impactos no Turismo local foram também grandiosos: 320% de aumento de visitantes entre 2012 e finais de 2013. São perto de 150 000 turistas por ano num local - como bem disse a Vice-Presidente - longe do mar e com temperaturas de 40 graus no Verão.

A cerimónia esteve bem composta , com quase 100 pessoas na Biblioteca Municipal e o habitual número circense da obliteração de 1º dia correu bem.

Encontrando-se encerrado para férias o conhecido Restaurante Pompílio (em S.Vicente da Ventosa, entre Elvas e Portalegre) onde desejávamos pastar, tivemos de resolver de outra forma. 

E lá fomos à Bolota, entre Borba e a Terrugem. Casa criada em cima do saber culinário de Dª Julia Vinagre e onde se continua a comer bem e alentejanamente desde a fundação, lá para o início deste século.

Infelizmente encerrava às Segundas Feiras...

Já marafados e a salivar abancámos mesmo em Elvas. Na Adega Regional;
 Rua Joao de Casqueiro.

Vulgar de Lineu, nem bem nem mal, antes pouco mais ou menos... Grelhados e bifes de perú.. Tinham bacalhaus vários na carta e muitos mariscos (em Elvas)...
Fomos pelos grelhados e vá que não vá (como diziam os antigos, a fome é o melhor tempero que existe).

Nem sempre posso entusiasmar-me com as locandas... É a vida.

Nenhum comentário: