Na próxima semana avanço para Figueira de Castelo Rodrigo logo na Segunda Feira, e há que dormir por lá porque fazer 400km depois das 19h já não é para o meu dente.
Por isso só contem comigo na próxima Quarta Feira!
Celebramos os 350 anos da Batalha de Castelo Rodrigo, por alturas da Restauração.
Os Heróis desse tempo, homens e mulheres que garantiram com o seu sangue a independência nacional - apesar de bastamente ultrapassados em número e materiais - bem merecem este memorial.
Deixo aqui uma pequena descrição do acontecimento, por cortesia da Câmara Municipal de Figueira:
"Para tentar sacudir a pressão dos ataques portugueses a sul, o comandante de Ciudad Rodrigo (praça que pela sua importância na guerra contra Portugal foi inicialmente governada pelo Duque de Alba e era na altura comandada pelo Duque de Ossassuna), decide retaliar atacando a norte, onde não há forças portuguesa em numero.
Manda sair as suas forças que eram constituídas por cerca de 5.000 homens, 70 cavalos e 9 peças de artilharia. Essa força vai atacar a fortificação portuguesa de Castelo Rodrigo, onde se encontravam 150 soldados portugueses, que enviaram pedidos de auxílio para apoio contra as forças invasoras, pois Castelo Rodrigo está apenas defendida por uma muralha medieval.
Uma força portuguesa comandada pelo governador da Beira, Pedro Jacques de Magalhães foi reunida à pressa para marchar sobre Castelo Rodrigo vinda de Almeida a sul.
Entretanto, os 150 defensores de Castelo Rodrigo defendem-se como podem, praticamente sem armas e especialmente sem comida. As forças portuguesas que vinham em seu auxílio eram inferiores em numero, e contavam com cerca de 2.500 homens, 500 cavalos e 2 peças de artilharia.
As tropas portuguesas estão em Castelo Rodrigo na manhã de 7 de Julho, porque se aproximaram dissimuladamente das forças castelhanas durante a noite.
Os portugueses sabem que as forças castelhanas, avisadas da movimentação portuguesa também vão receber reforços que já estão em Ciudad Rodrigo, reforços que são constituídos por 1000 infantes e 300 cavalos, os quais deverão de seguida marchar em apoio das forças castelhanas do Duque de Ossassuna.
Mas na manhã de 7 de Julho, o ataque português, de surpresa e de flanco, permite tomar os canhões do exército castelhano que caíram de imediato nas mãos dos portugueses. As forças portuguesas aproveitam a sua vantagem em termos de cavalaria, para tentar desorganizar as linhas inimigas.
Os castelhanos segundo os relatos da época resistiram ao primeiro embate, mas perante uma situação táctica extremamente negativa não resistiram ao segundo.
A batalha ainda decorreu durante a manhã e parte da tarde, com acções por parte da infantaria portuguesa tendo o comando das forças espanholas ordenado a retirada em completa desorganização.
Além de toda a artilharia castelhana, foram ainda tomados os seus víveres e cargas. Na sua retirada, o Duque de Ossassuna foi perseguido pelas forças portuguesas e hostilizado pelas populações da região.
A batalha de Castelo Rodrigo, é também conhecida como Batalha da Salgadela, por ter ocorrido num lugar com aquele nome."
Nesse tempo eram os cavalos (tripulados!) que ganhavam as batalhas!
Hoje são as cavalgaduras dos drones comandados à distância...
É a guerra em versão vídeo games.
Em função destas e doutras cenas de estalada pelas zonas da raia, finalmente lavrou-se em pedra a lei da península: Portugueses e Castelhanos, querem-se como os macacos: Cada um no seu Galho!
E assim ficámos até aos dias de hoje. A malta do Jamon por lá e a gente do Presunto Bísaro por aqui.
Mas está tudo bem mudado, nuestros hermanos vêm buscar as porcas (com vossa licença) ao Alentejo e nós compramos-lhes a eles a charcutaria de qualidade...
É a economia global ibérica... Que me parece ser-lhes mais favorável de momento. Pelo menos no diz respeito a porcos e chouriços.
Por mim tudo bem, mas enquanto me lembrar do Benfica-Sevilha não me falem da Andaluzia carago!!
A Galicia já é outra coisa.... Marisco das Rias Bajas (Arousa, Vigo ou Pontevedra!!) isso é que vale a pena... Olhem lá para a travessa se fizerem favor...
Tanta conversa apenas para justificar uma travessa de marisco excelente a ilustrar o Post?
Então o que querem?
Em Castelo Rodrigo só se for marisco de sequeiro... E se calhar a falar marroquino.
O humilde caracol, pois claro!
Também gosto! Mas não é a mesma coisa...
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