Teodoro - que significa etimologicamente Dádiva Divina :):):):) - Obiang esfregava as mãos de contente quando saíu de Dili, embora um bocado maçado com as incomodidades e com a dieta local.
Dili não é Malabo, obviamente! Faltam as amenidades que mais preza o Sr. Presidente. Boas e grandes prisões (sobretudo Grandes), matadouros de "porcos compridos", alvos vivos para dar mais ânimo à correcção das miras das K47, o cheirinho permanente e apetitoso a petróleo, apenas disfarçado por alguns barbecues privados onde assam peças de carne suspeitas...
"Aquilo" foi descoberto por portugueses e começou a ser colonizado também por tugas. Depois, lá para 1778, em virtude de uma disputa com nuestros hermanos sobre territórios de aquém e de além Atlântico (África e América do Sul) lá se fez a troca : Para Portugal a colónia de Sacramento no Uruguay e a Ilha de Santa Catarina no Brasil, Para Espanha um vasto território em África, limitado pela foz do Niger e até ( incluindo) o actual Gabão.
No dito território existem 3 línguas oficiais: ( espanhol, a lingua francesa e, a partir de ontem, também a portuguesa). Mas se alguém for para lá falar espanhol ninguém o percebe. Imaginem se for a falar francês ou português... O povão fala em dialectos mais ou menos tribais.
O desgraçado do povo vive há mais de 35 anos debaixo da opressão da família Obiang, onde Teodoro "Dádiva de Deus" se mantém Presidente e Chefe de Governo desde 1979. Têm um 1º Ministro, mas é para trabalhar e fazer o que lhe dizem.
A constituição de 1982 até reforçou os amplos poderes ao Presidente, incluindo a nomeação e destituição dos membros do gabinete, elaboração das leis por decreto, dissolver a Câmara dos Representantes, negociar e ratificar tratados e convocar eleições legislativas.
O Sr. Presidente, coitado, um mouro de trabalho, ainda é comandante-em-chefe das forças armadas e ministro da Defesa. Admite-se, por isso, que precise de se alimentar bem.
Leiam aqui algumas notícias sobre o Senhot Obiang (Dádiva Divina):
http://www.dinheirovivo.pt/economia/interior.aspx?content_id=3750110
Pois é isto que agora está na CPLP. O que diria Camões?
Já o disse - e bem - na estância 99 do Canto IV:
— "Já que nesta gostosa vaidade
Tanto enlevas a leve fantasia,
Já que à bruta crueza e feridade
Puseste nome esforço e valentia,
Já que prezas em tanta quantidades
O desprezo da vida, que devia
De ser sempre estimada, pois que já
Temeu tanto perdê-la quem a dá:
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