segunda-feira, dezembro 30, 2013

Crónicas da Serra 4

Despachado o candidato a noivo da minha afilhada (com louvor e distinção) embora seja de raça abstémia - o que muito entristeceu o futuro sogro - ficamos hoje com a tradicional ida ao Centro de Estudos Vitivinícolas de Nelas para ver se há novidades, aproveitando a embalagem para a visita ao sempre estimado Santa Luzia. Já me esquecia que o namorado também se revelou sportinguista, o que a bem dizer não abona muito da sua competência mundana... Enfim, não haverá situações completamente satisfatórias...

Ontem de manhã , à saída da Arrifana, o termómetro marcava 2 graus negativos pelas 8,30h. O que significa que durante a noite o "griso" deve ter batido nuns alarmantes 8 ou 9 negativos..

Nada que assuste um moscovita, pois claro! Mas aqui a malta do Estoril não está habituada a tanto gelo...

A barrigada de futebol de ontem à noite só deu tristezas aos adeptos do Estoril , cabr*** de ceguinho do Árbitro!! Mas a malta leonina (que aqui em casa é só o meu senhorio) também não ficou mais satisfeita com o empate com o Porto, depois de terem dado banho de bola. E, por uma vez, estou de acordo com o "lagartame".

Comprei em Freixo de Espada à Cinta uns molhos de alheiras, na feira de produtos regionais, quando lá fui com o Diogo para a homenagem a Jorge Álvares. E hoje ou amanhã vou experimentá-las aqui na Serra, com as tais couves da nossa horta e batatas salteadas.

Como sabem os especialistas têm opiniões distintas sobre a melhor forma de preparar as alheiras: uns dizem que devem ir ao forno, outros que é obrigatório "torrá-las" na frigideira...

O problema é contentar quem gosta da pele tostada ou quem prefere as alheiras "descascadas" no prato... Normalmente na frigideira aguentam melhor a pele mesmo que furadas com palitos. No forno o recheio costuma sair se nos distrairmos com os minutos de assadura,

São estas  as "preocupações" que me afligem aqui por cima... Isso e a escolha do vinhito para a refeição... Ontem, em honra da visita dos "noivos", abri um Dão de 1987 em garrafa Magnum, da Quinta da Passarela, engarrafado por R. Santos Lima.

Ainda um portento de tinto apesar dos 26 anos! E como agradeci ao namorado ter-se revelado abstémio naquele almoço!!

Temos que ver vantagens em todos os pequenos detalhes da vida.

Um comentário:

Fátima Moura disse...

Depois dá notºicia das alheiras. Um bom ano de 2014 Raul. beijinhos