Como amanhã não passo por aqui - e darei conta da travessia para o Norte e Centro quando chegar - aqui vai poema louvando a chegada do tempo de Primavera...
Se é para durar?
Já tive mais certezas. Mas o mundo hoje está assim... Sol na eira e chuva no pomar...
Vamos lá então beber o Mar:
Viver na Beira-Mar
Nunca o mar foi tão ávido
quanto a minha boca. Era eu
quem o bebia. Quando o mar
no horizonte desaparecia e a areia férvida
não tinha fim sob as passadas,
e o caos se harmonizava enfim
com a ordem, eu
havia convulsamente
e tão serena bebido o mar.
Fiama Hasse Pais Brandão, in "Três Rostos - Ecos"
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