Convocados para "o triste fim das Perdizes" e à espera da abertura da nova temporada de caça, lá estivémos ontem à noite em casa de Mestre Mendonça a dar ao dente.
Salmão fumado como entrada, peitos de perdizes e costeletas de borrego, tudo em preparação Villeroy como pratos principais.
Segundo o Larrousse Gastronomique, "Les poulets à la Villeroy sont attribués à la maréchale de Luxembourg, duchesse de Villeroy".
Como se faz esta preparação: Bater as costeletas de borrego com o martelo de carne (ou utilizar os peitos de perdiz, frango, etc...) temperar com sal, refogar em azeite, escorrer e colocar num papel absorvente. Com manteiga, farinha, leite, sal, pimenta e noz-moscada preparar um béchamel e esperar que amorne. Banhar as costeletas nesse molho e depois pela farinha de rosca (pão ralado). Uma vez que estiverem bem frias, passar pelos ovos batidos e fritar em azeite bem quente.
Dizem os entendidos (Paulo Mendonça) que ao béchamel deve- se incorporar a base da cozedura prévia das perdizes ( e eu acredito).
Acompanhámos com batata frita chip feita em casa (claro!!) e arroz de açafrão.
Magnífica amesendação à volta de um Tinto da Casa Campo Largo , o "Diga?" de 2003.
É este um Bairrada singular, muito pouco agreste embora tão novo, e desmentindo as características da casta Baga tão típica daquela zona.
Para terminar em beleza um bom queijo da Serra e uma Alderiz de Vinho verde, bagaceira de alto coturno.
Para quando a perna de Javali? Falta muito? Foi a pergunta mais ouvida à despedida...
Grandes Bestas (salvo seja...). Vão comer para o .. Camões (enfim, não era bem isso mas compreenderão a prudência....)
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