Branco, de Hospital. Foi onde passei grande parte da sexta, do sábado e do domingo.
Almoços fartos e demorados foram adiados para melhor ocasião, e as santas tiveram que se aguentar firmemente. Ia dizer " ao bife", mas a verdade é que nem isso houve para ninguém...
Uma delas ficou às voltas com a "dieta" hospitalar. Pouco faltou para atirar com o prato da vitela estufada ( sem sal) à cabeça da senhora empregada lá na CUF... E a outra irmã, tal como o senhorio, foi contentada à custa de frangos do "galego" (sem ofensa, que o gajo é rico como o Jorge Mendes).
No Domingo à tardinha, quando veio para casa depois da operação, a mãe quis logo café. E ao ver-me com a chávena na mão indagou de imediato: Só café? Não há nada para comer?? Isto ainda é pior que o hospital!
E logo acrescentou: "Quero ir ao cabeleireiro. A operação deixou-me o cabelo todo em pé!"
Como se vê as coisas estão a entrar na normalidade.
O maior problema foram as duas anestesias com um intervalo pequeno, que lhe deixaram a pobre cabeça um bocado azoada... Mas vamos lidando com o assunto de forma filosófica.
Até dá um certo jeito esta sensação de confusão mental...Pode ser que ela não se lembre de me pedir de volta os cartanitos...das contas bancárias...
Mas não conto muito com isso.
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