Regresso a Jorge de Sena para uma pequena reflexão em torno da forma como encaramos a vida de todos os dias. E acrescento um pensamento de Bansky: L’idéal serait de passer moins de temps à créer une image qu’il n’en faut aux gens pour la regarder.
Devemos viver ao nosso ritmo, sem forçar as coisas. Deixemos que seja a nossa obra ( de arte, ou seja qual for) a ditar o tempo que lhe devemos dedicar. Apenas ela.
Da Vida... não Fales Nela
Da vida... não
fales nela,
quando o ritmo pressentes.
Não fales nela que a mentes.
Se os teus olhos se demoram
em coisas que nada são,
se os pensamentos se enfloram
em torno delas e não
em torno de não saber
da vida... Não fales nela.
Quanto saibas de viver
nesse olhar se te congela.
E só a dança é que dança,
quando o ritmo pressentes.
Se, firme, o ritmo avança,
é dócil a vida, e mansa...
Não fales nela, que a mentes.
Jorge de Sena, in 'Pedra Filosofal'
quando o ritmo pressentes.
Não fales nela que a mentes.
Se os teus olhos se demoram
em coisas que nada são,
se os pensamentos se enfloram
em torno delas e não
em torno de não saber
da vida... Não fales nela.
Quanto saibas de viver
nesse olhar se te congela.
E só a dança é que dança,
quando o ritmo pressentes.
Se, firme, o ritmo avança,
é dócil a vida, e mansa...
Não fales nela, que a mentes.
Jorge de Sena, in 'Pedra Filosofal'
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