Tive que me deslocar ontem a Évora para falar com responsáveis da Câmara Municipal sobre as comemorações dos "30 Anos de Évora Património Mundial" e aproveitei para falar um pouco sobre a data histórica dos "500 anos do Correio em Portugal".
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Por esse
motivo os CTT têm um programa de comemorações com emissões de selos e ainda outras acções mais generalistas, o qual começa em 2016 e terminará em 2020, com a
edição de um livro temático sobre o assunto.
Em 2016 a 1ª
série de selos comemorativa dos “500 Anos do Correio” terá como figuras
principais D. Manuel I e o seu palácio em Évora, motivo pelo qual se aproveitou
para solicitar à edilidade algumas facilidades de acesso ao palácio D. Manuel I e aos
arquivos que possam existir sobre a respectiva construção e evolução no tempo.
Pode vir a
ser equacionada a apresentação desta série de selos ser feita também em Évora,
a partir do dia Mundial de Correios – 9 de Outubro de 2016 – data em que está
previsto ser o 1º dia de emissão na Fundação Portuguesa das Comunicações, em
Lisboa.
Os CTT
fariam para esta primeira série de selos sobre os “500 Anos do Correio” um
carimbo especial dedicado à cidade de Évora.
Com estes assuntos "do espírito" bem resolvidos foi altura de ir tratar dos do "corpo".
Como havia algum receio ( e fundado, tenho que confessar) do que se passava no clássico restaurante Fialho, depois da passagem de testemunho à segunda geração, e tendo-se finado o grande senhor da gastronomia nacional que foi Gabriel Fialho, tomámos o rumo da Travessa dos Mascarenhas para tirar a prova real ao assunto.
Exame passado com distinção. Prova-se que o dono tem de estar ao pé da vinha para que as uvas cresçam melhor. Isso é sempre verdade, mas ainda mais na restauração. Há exemplos em Lisboa que o provam. E mais não digo porque sou amigo dos impetrantes ausentes dos tachos e dos fornos e ainda espero que se emendem ...
Em relação ao Fialho ainda ficámos a saber que a família tinha acabado de comprar o Hotel D. Fernando, juntando-o ao outro pequeno Hotel que já possuíam à entrada da cidade e ao restaurante propriamente dito.
Fiquei satisfeito com a progressão destes meus amigos na vida, mas lá me voltou a inquietação...
Haverá "sombreiros" suficientemente grandes para albergar tantas "ovelhas" lá debaixo quando chove? Porque quando está o tempo de ananases toca-se bem o gado sem mais engulhos...
Pelo que reitero a necessidade de não abandonarem o restaurante pelos outros afazeres! Ali nasceram, foi ele que os financiou, levou dezenas de anos a tomar fama merecida. E é um património do país a preservar.
Até por respeito pelos que já partiram. Por isso tudo estou seguro de que tudo vai correr bem.