sexta-feira, abril 25, 2014

Viva o 25 de Abril!


Cá para cima está frio. Chegámos ontem com cerca de 7º e pela noite devem ter baixado aos 3º .

Bom tempo para provar o vinho novo, colheita de 2013. Está bom e recomenda-se!

Eu gosto muito de beber este vinho sem preconceitos nem tratamentos esmerados, para descansar dos grandes trabalhos que me esperam por aí em baixo, à mesa dos restaurantes e a provar as “pingas da moda”.

 Posso habituar-me a esta vida de serra. Havendo Internet e TV Cabo está claro!! Que um Homem não vive só de cabrito e de queijo da serra. E mesmo que se junte o resto que estão a pensar, em cima dos sessenta (anos) é sempre bom ter alternativas...

 Uma das vantagens de ter casado em 1980 e ainda manter boas relações com os “por afinidade” , é que encontro às vezes nos armários da casa velha preciosidades que dá imenso gosto “desempoeirar”.
 
E não falo só dos meus livros , que pela falta de divertimento digital naquela época acartei aqui para a Serra da Estrela e cá deixei. Embora a sua redescoberta seja um deslumbramento, desde o magnífico “Oxford Quintet” de J.IM. Stewart, até aos clássicos de literatura erótica de Anne Rice (Eden), passando pelo magnífico “All Things are Lights” de Robert Shea , lidando com a heresia dos Cátaros no Sul de França, mas mais conhecido por ter escrito uma das  mais completas trilogias sobre a formação dos ninjas em Quioto , “Shiké”.
 
Falo também dos whiskies que para aqui trouxe há 35 anos e que por aqui se mantém. Hoje, por exemplo, abrimos um Chivas Regal com selo antigo de 1974 que está mais suave que mel de abelha…
 
Estamos a bebê-lo – obviamente – à saúde daqueles que há 40 anos deram um pontapé na “situação” e por acréscimo abriram mais uma (a última?) janela de oportunidade para as pessoas deste velho País.
 
A todos eles, sem excepção, mas pedindo licença para salientar Salgueiro Maia pelos motivos que todos conhecemos, o nosso muito obrigado!
 
25 de Abril Sempre!

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