terça-feira, outubro 01, 2013

E Agora Pedro?

A vida continua como na semana passada  aqui no burgo. 150 Câmaras Municipais são obra de vulto e nunca conseguida anteriormente, mas para o 1º Ministro tudo fica como estava dantes. Perdeu a liderança da Associação Nacional de Municípios, perdeu (ou começa a perder) a Madeira, perdeu definitivamente os Açores. O Mapa do País pintou-se de rosa. E ainda por cima o que não é rosa é preto (da CDU) ou dos Independentes, essa "raça" estranha que - sinal do desalento com este Governo - despontou por aí.

Quando o PSD abandonar o Governo de Portugal onde se irão empregar os fâmulos? Deles e do CDS? Já não há câmaras municipais que cheguem...E cuidado, porque o Sector Empresarial do Estado que valha a pena como empregador já terá passado para o lado de lá depois das legislativas, e por isso não será solução

Será por isso, tendo em atenção as clientelas, que não se faz a tão apregoada reforma do Estado? Com a noção que nas Fundações e outras organizações existirão sempre alguns empregos para calar as hostes dos fiéis? .

Sinceramente acho que P. P. Coelho não pensa assim. E será por causa disso, por causa da teimosia e da postura "que se lixem as eleições" que o seu próprio Partido lhe vai começar a pedir contas. E talvez mais cedo do que mais tarde.

Tó Zé Seguro tem de esperar. E ir fazendo a chamada guerrinha de desgaste lento. Também aqui duvida-se que os PS's, bêbedos de vitória, tenham a paciência suficiente para esperar mais 2 anos para tomar as rédeas do poder...

Se olharmos para as duas convergências dos maiores partidos, um a querer os tachos e o outro a desejar mantê-los, pode até acontecer que haja acordo numa coisa: se a inevitabilidade será o PS formar o novo Governo, então para todos (e digo mesmo todos) quanto mais cedo melhor, para que o novo ciclo também acabe ele próprio mais rapidamente...

Resta o "velho do Restelo" lá por Belém, a pensar até onde poderá ir para defender o actual status quo.

Mas uma coisa parece certa: Maiorias absolutas em 2016 - e pondo de parte a sempre possível cambalhota do CDS -  só se existir uma aliança à esquerda.
O que terá de mal? Já não existe a aliança à direita?

Temos o problema da UE e do Acordo com a Troika que o PCP não subscreve? Sabemos lá onde "eles" estarão em 2016... Nem eles, nem nós...
Noite eleitoral autárquica 2013 (Lusa)



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