O Sr. Governo fez marcha atrás na ânsia regulatória made in UE e (des)regulou algumas das obrigatoriedades a que estavam sujeitos os pequenos produtores artesanais de alimentos de origem animal: salsicheiros, queijeiros, criadores de animais domésticos para consumo, etc...
No fim de contas as maiores vítimas dos critérios de massificação e standardização nesta economia planetária e global.
Ainda Bem!
O problema é que não se foi ainda bem fundo nesta matéria ; por exemplo, por comparação com os amigos espanhóis .
Na classsificação de Produtor Artesanal de "mimos caseiros" , estarão unidades "industriais" que se situem dentro de certos parâmetros : Podem comercializar não mais do que 50 Litros de leite de vaca cru por dia, 350 ovos por semana, 500Kg mel por ano, 10 coelhos bravos por dia, 5 codornizes por dia, 3 faisões ou perdizes também por dia e 200 galinhas por semana.
As obrigações de Registo nas divisões locais do Ministério da Agricultura e de Rotulagem dos produtos mantêm-se.
Também será possível, em certas circunstâncias, a continuação do hábito milenar da "matança" em casa.
Com isto a ASAE já não fechará tantas pequenas explorações tradicionais e nós poderemos continuar a saborear estes produtos em sossego.
O que pergunto é isto, "já não sendo proíbido, será que nos vai saber da mesma maneira?"
Ele há coisas que só por serem pecado já nos sabem melhor...
Vai um cálice de medronho de Monchique, do de garrafão escuro e rolha de cortiça velha, pré-ASAE? Se for ainda muito cedo para o "mata-bicho" prova-se ao almoço...
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