sexta-feira, agosto 29, 2008
A Segurança Interna será o "Buzinão" de Sócrates?!
quinta-feira, agosto 28, 2008
Alea Jacta est
Os dados estão lançados. Como se esperava ontem à noite Barak Obama foi eleito por unanimidade e aclamação no Congresso do Partido Democrático, ganhando assim formalmente o direito de disputar as eleições presidenciais de Novembro próximo com McCain.
Por outro lado John McCain fará o anúncio do seu Vice Presidente já amanhã, respondendo assim à escolha (e bem legitimada) de Joe Biden por Obama, o veterano especialista de Negócios Estrangeiros do Senado.
Os Clinton fizeram o "endorsment" entusiástico do Voto em Obama, apesar de terem protagonizado ( e vice versa) uma campanha fraternalmente venenosa durante as primárias democratas. Será suficiente para provocar o pleno do Voto dos "burros" em Obama?Até que ponto a actual situação internacional de maior anuviamento face à Rússia e ao Cáucaso poderá influenciar o eleitor Norte Americano não completamente enfeudado a alguma das candidaturas que se apresentam?
Vamos assistir mais uma vez ao triunfo da velha máxima das sondagens eleitorais, segundo a qual "em épocas de crise os indecisos votam à direita e ganha preponderância o "establishment" no terreno, a situação anterior ?"
Todas estas interrogações são possíveis e que pena eu tenho de não ter meios (leia-se pessoal no terreno) para estar lá mesmo nos USA a fazer previsões...
Não se esqueçam de ir acompanhando o Pedro Magalhães com o seu excelente Margens de Erro, e o Blog "nativo" Politikal Arithmetic também!
quarta-feira, agosto 27, 2008
Para descansar a Vista neste já final de Verão
As velas da memória
Há nos silvos que as manhãs me trazem
chaminés que se desmoronam:
são a infância e a praia os sonhos de partida
aquém ou além desta me abre?
Em que outro mundo ouvi o rouxinol
tão leve que o voo lhe aumentava as asas?
Onde adiava ele a morte contra os dias
essa primeira morte?
Vinham núpcias sem conto na inconcebível voz
Que plenitude aquela: cantar
como quem não tivesse nenhum pensamento.
deste mês de junho? Como te chamas tu
que me enfunas as velas da memória ventilando: «aquela vez...»?
Que vento faz quebrar nas costas destes dias
as ondas de uma antiga música que ouvida
obriga a recuar a noite prometida
em círculos quebrados para além das dunas
fazendo regressar rebanhos de alegrias
abrindo em plena tarde um espaço ao amor?
Que morte vem matar a lábil curva da dor?
Que dor me faz doer de não ter mais que morrer?
chegar à boca da noite e responder
Aquele Grande Rio Eufrates
terça-feira, agosto 26, 2008
Férias em Casa
segunda-feira, agosto 25, 2008
Em Sagres momentos de Mar e Vento
Com o Agosto a não desmerecer da tradição de ventania e com as temperaturas a rondarem os 25º, mesmo assim sempre com o solinho nos olhos, foi já uma pequena vitória termos tido, ao menos, algum tempo para conviver com os Amigos.
Nos petiscos da Noite realce para uns Percebes de Sagres (soberbos) , para um queijo da Serra de bom trato e para excelentes Paios de Estremoz, da afamada salsicharia Cortes, já aqui referida.
Em casa trataram-se estas iguarias a vinhos novos brancos (com pedidos de desculpa para o queijo da Serra, pouco habituado a estas "modernices"). Entre outros bebeu-se um branco, novidade em Sauvignon da Nova Zelândia (clube 1500). Não tinha rolha a garrafa - o que nos fez desde logo espinotear de raiva - mas a coisa bebia-se, pouco austero mas limpo na boca e a deixar um pequeno travo a moscatel ... Porque seria?
Acabou-se a noite a discutir o desastre de Barajas e a afogar as mágoas no fiel Lagavullin.
O tradicional Almoço na Lilita (A do Café Correia e das conhecidas idiossincrisias) revelou-se magnífico, como de costume. Ora leiam:
Salada de Polvo, Frango de tomatada, Coelho bravo guizado, Lulas recheadas, Borrego estufado.
Tartes de Figo, Amendoa e Alfarroba para terminar.
Sem medronho desta vez, porque a tarde ainda se alongava e era preciso ter cuidado na estrada.
Pareceu-nos a afamada "dragona" (não é piada ao FCP!) menos agreste e até mais acolhedoura no trato!
Será da idade? Ou porque estreava nessa tarde um belo avental novo, branco de neve e a atar nas costas com duas laçadas espampanantes?
Outros Restaurantes a ter em conta neste fim de terra - segundo as opiniões de quem para cá vem já há mais de 30 anos - são o Carlos e o Fio de Pesca, ambos na Vila de Sagres...
Para experimentar em próximas deslocações.
O Balanço Luso dos Jogos Olímpicos de Pequim
terça-feira, agosto 19, 2008
Algarve por uns dias
O "Call Center"
Compreendo porquê. Mas quem apupa deve também saber que quando os iluminados - sentados à mesa dos bons restaurantes, ou a beber um vodka tónico numa esplanada de praia - escrevem estes tipos de crónicas e pôem a nu a demagogia do " bem fazer", quem se lixa são os pobres ...
O que interessa a um desempregado, com filhos a passar fome em casa, se o 1º Ministro é ou não vedeta nos Telejornais da noite e está já a fazer campanha, à custa dele, para 2009?
A ele, ao desgraçado, o que interessa é saber se lhe cabem umas migalhas da demagógica "caridade" anunciada em directo. E mais nada!
Lembra-me a história daquele ricaço que "nunca dava esmola a crianças porque desincentivava a procura do trabalho honesto e criava maus hábitos"... Teoricamente isso podia ser verdade, mas quem ia para a barraca apanhar pancada dos Pais porque vinha de mãos a abanar era o "puto" que lhe estendia a mão.
Como dizia um velho marinheiro reformado com quem gostávamos de trocar histórias de mar e vela, lá no Deck -Bar do Estoril , e já depois das 5 cervejas da praxe: "neste Mundo cada vez há menos hombridade".
E nunca percebi - pela voz dele já entaramelada - se queria com aquilo dizer que havia menos "Humanidade" ou se se referia à antiga e respeitada virtude castelhana da "Hombridad"...
Se calhar às duas.
Comentário à nossa Vanessa
Vamos lá saber porque somos assim? Do oito e do oitenta. Antes de qualquer participação colocamos as expectativas muito altas e esquecemo-nos semore, que num palco desta natureza estão os melhores e que há todo um conjunto de circunstâncias que condicionam e de que maneira(?!)os resultados.
Os treinadores de bancada nunca perdem, "depois do baptizado feito, nunca faltam padrinhos".O João Pinto, é que tinha razão" prognósticos? Só no Fim".
Quem participa, depois dos resultados e dos sacrifícios a que é obrigado para estar presente, é obvio que mais que ninguém quer ganhar, mas não está só e é uma competição(onde estão só os melhores). Por estas e por outras, os parabéns a todos o Olimpicos e à Vanessa pela brilhante medalha conquistada.
Parabéns Vanessa. Ninguém mais do que ela desejaria, com certeza, ter conquistado o Ouro....mas que há a fazer? Quando ganha, é Bestial, quando perde é uma Besta. Parabéns a todos os Olimpicos e se vierem umas medalhitas, será por acréscimo....mas somos mesmo assim, que fazer?
segunda-feira, agosto 18, 2008
A Medalha da Vanessa
domingo, agosto 17, 2008
Onde eu queria estar (sonhar é grátis)
No Regresso a Lisboa
quinta-feira, agosto 14, 2008
Quem ganha com as Férias?
Mas, como Portugal -sendo pequeno - tem uma "profundidade" que é muito mais do que proporcional à sua verdadeira espessura geográfica, provavelmente os efeitos da derrota da Crise só se farão sentir aqui no Maciço Central lá mais para 2010, se tivermos sorte...
E por isso aqui vai:
Espero que os trabalhadores por conta de outrém entendam o alcance deste Post. Não estou aqui a dizer que não deveria existir o período anual de descanso! Apenas tento aperceber-me das respectivas vantagens...
É antiga a história do empregado que alegremente trocaria uns diazitos de férias por um complemento de vencimento. Como sabemos tal acção é contrária à lei geral do trabalho, mas o que guardaremos aqui é mesmo a vontade do Trabalhador em que tal pudesse acontecer em tempos de crise.
A entidade patronal, por seu lado, pode agora espalhar os dias de férias do empregado por todo o ano - não sendo obrigada a concedê-los no período de Maio a Setembro - também de acordo com a legislação laboral aprovada ou em vias de aprovação.
Deixa assim o trabalhador de poder escolher quando vai de férias, mesmo que tenha filhos pequenos em idade escolar em casa e que não tenha dinheiro para os colocar nalguma "ocupação estival dos tempos livres" como está agora na moda...
Trabalhando Mulher e Homem como se resolvem estes problemas? Com o recurso aos Avós? Aos Tios e Tias velhotes?
Parece-me que este tipo de caminho - se é que existe algum caminho traçado, planeado para estas coisas - se aproxima de um tempo salazarento e cinzento em que o lugar das mulheres era em casa e onde os Avós compartilhavam ainda o mesmo espaço comunitário com filhos e netos.
A realidade já não é essa. Estamos no reino do "salve-se quem puder"! Cada um por si que os outros só "estrovam" e coisas parecidas.
Para que as Empresas portuguesas sejam mais competitivas e possam lutar de armas iguais com as suas congéneres europeias será obrigatório habilitá-las com instrumentos de controlo do trabalho até aqui considerados da Revolução Industrial? Esquecendo-nos que - daí para cá - existiram dezenas de anos de progresso social? E de dignificação do mesmo trabalho?
Mesmo com estratégias modernas como a da "Flexisegurança" , que tão boas provas parece que tem dado no Norte da Europa, o objectivo final será sempre o mesmo: dominar os custos do factor trabalho de forma a aumentar a performance das Empresas e torná-las internacionalmente capazes.
Mas talvez nos tenhamos esquecido que a rede de segurança social já existente nesses Países do Norte é incomparavelmente mais densa e potente do que a que temos em Portugal, o que permite às famílias atingidas aí pelas regras novas continuarem a ter, por exemplo, Educação e Saúde gratuitas ou quase.
Mais crianças nas ruas porque os Pais estão a trabalhar em Agosto pode ser potencialmente perigoso para elas e para a Sociedade. Na escola da rua aprende-se de tudo, sobretudo as regras do menor esforço. E então se a situação familiar já não for das melhores em termos financeiros, quem garante que não se vai passar da vontade aos actos e enveredar por um caminho de pequena marginalidade ?
Com isto tudo, o que questiono mesmo é se não poderá este País morrer do tratamento que lhe estão a dar antes de se curar completamente da doença do atraso face aos outros compadres europeus?
"Férias são para os ricos" diz-se aqui na Beira Alta, onde o Desemprego atinge níveis brutais e os homens e mulheres são obrigados (outra vez o retrocesso) a pegar nas enxadas para que, pelo menos, não faltem lá em casa umas batatas cozidas e umas vagens (feijão verde).
Dir-se-á (pelo menos os MCS do centro-direita) que isso acontece devido à rigidez das nossas leis laborais "responsáveis por tantas falências"; pode ser que haja alguma verdade nessa afirmação, mas não vi ainda ninguém colocar na mesma equação as despesas sumptuárias dos empresários ... As empresas podem "entrar em quebra" como aqui se diz, mas os donos das Texteis fechadas continuam a passear os Jipes Range Rover ou Mercedes topo de gama.
Temos então o regresso da agricultura de subsistência que tradicionalmente animava os serões do Estado Novo? Só que em vez de cantarem o "Milho Rei" nas desfolhadas do António Ferro passam os nossos rurais "nouvelle vague" agora as noites a ver os "Morangos com Açucar" ou lá o que é que está a dar nas TV´s generalistas.
Só falta mesmo ressuscitarem um alter ego do Engº Sousa Veloso. E começar a TSF , logo às 5 da manhã, a transmitir um émulo do "Radio Rural".Terreno fértil para que algum Demagogo irrompa pela nossa democracia adentro e dela faça "cebolada"...
Quem ganha com as Férias?
Olhem, muito pragmaticamente ganha quem as aproveita para fazer uns biscates de Verão, como por exemplo, aqui na Serra, ajudar a servir os casamentos desta época... Ou então a darem serventia a pedreiro nas obras dos nossos emigrantes... Sejam desempregados ou não.
quarta-feira, agosto 13, 2008
O Milagre da Multiplicação
terça-feira, agosto 12, 2008
Agosto de Chuva, a burra nas couves olímpicas e os Russos a dar uma de Império
segunda-feira, agosto 11, 2008
Arroz de Coelho em Boa Companhia
domingo, agosto 10, 2008
Casamento na Serra
Levantaram-se memórias antigas. Um destes dias tenho de perder a vergonha e contar no Blog como foi o meu casamento, no Clube União de S. Martinho de Seia, num frio dia de Novembro de 1980...Um dia de "aperitivo" e mais três dias seguidos de borga , sempre a comer e a beber...
Os fornos não paravam nem as torneiras dos pipos dos sogros e dos tios...
E os desgraçados dos noivos só queriam mesmo é que os deixassem ir embora para outras paragens pois já não podiam ver à frente nem mais Cabritos Assados no forno, nem mais Leitões da Bairrada.
Os convidados jovens que vieram de Lisboa, colegas da minha faculdade, apanharam uma "Cadela" logo na véspera do casório, em casa dos que viriam a ser meus sogros.
Tão grande foi a "bicha"(ou não estivéssemos na pátria dos "serra-da-estrela"), que só a passaram 4 dias depois, quando era mister porem-se outra vez nos carros e fazerem as quase 5,5 horas que - naquele tempo - os separava do betão lisboeta.
E ninguém se lembra do que entretanto se passou pelos caminhos da Vila...Mas eu tenho fotografias que provam a desbunda total...
O que matou a "Jubentude" habituada aos whiskys e às bejecas foi um Pipito de 100 litros de branco para onde um dos meus Tios por afinidade tinha lançado uns dias antes dois bons punhados de maçãs bravo de esmolfe para lhe apressar a maturação... estava de cair para o lado (em mais do que um sentido...).
Um velho trabalhador de enxada - castigado por uma vida de quase miséria no após-guerra e nos idos de 60, algo que os actuais jovens pouco reconhecem - dizia para a minha sogra:
"_ Tia Maria, neste casamento já comi 3 sopas: a verde, a branca e a amarela!"
O pobre coitado queria dizer o Caldo Verde, o Leite Creme (amarelo) e a Canja de Galinha...
Mas nesta altura em que escrevo, em pleno Seculo XXI, a cerimónia deverá ser mais recatada, sendo anfitrião da Boda o célebre "Camelo" de Seia. Mesmo assim é de esperar que dure o Sábado todo e que se convidem os Comensais mais chegados para o Domingo...
Uma coisa é certa: Vinho muito, pois os "Compadres" são adegueiros...
É de esperar o Pior.
sexta-feira, agosto 08, 2008
Blogger em Férias
Para Descansar a Vista
quinta-feira, agosto 07, 2008
Um Titular da Restauração: o Nobre do Montijo!
A refeição correu - como seria de esperar - muito bem e de tal forma que um dos "chefões" lá da UPU de Berna, que mais tarde decidiu visitar Portugal particularmente, fez questão de nos convidar, a título também pessoal, para lá irmos outra vez almoçar ao Montijo.
Imaginem a situação não muito simpática : eu a ter de marcar e escolher comida e vinhos, e ser outro a desembolsar o dinheirito da conta...
Reconfortado pelo facto do "convidante" ser pessoa de alto saber gastronómico e enológico (nasceu em Reims, capital mundial do Champagne, numa das casas comercializadoras do precioso néctar) avisei a Dª Justa para se "esmerar" e esperei pelos resultados.
Entradas
- Vieirinhas puxadas em moscatel de Setúbal
- Pastéis de massa tenra
- Presunto 5 Jotas
- Camarões al ajillo
- Canellonis de lagosta
- Sopa de santola à Justa
Prato principal
Cherne Assado no Forno à moda de Sesimbra
Sobremesa
- Sopa Dourada
- Queijo da Serra de entorna
E para beber: Flutes de Taittinger Bruto fazendo honras ao "estrangeiro de Reims"; Madrigal Branco Reserva de José Bento dos Santos (Quinta do Monte do Oiro); Quinta da Leda "Vinha do Pombal" 2004 Tinto Douro Ferreirinha.
O nosso Amigo caíu para o lado com o Tinto da Quinta da Leda (também gostou dos outros, mas aquele é que "lhe encheu as medidas"). Infelizmente esgotadíssimo, até na Sogrape e no Clube 1500...
E quanto aos "secos" fez os mais rasgados elogios à cozinha e exigiu conhecer a Artista dos fornos.
Combate ganho e mais umas medalhas penduradas em Berna, na sede da UPU, para Portugal, à custa do nosso saber gastronómico de excelência.
Quanto pagou? Bem, se pensarem que só em vinhos terão estado na mesa ( e depois nos estômagos) mais ou menos 150€ , já fazem uma ideia da conta. Decerto muito próxima dos 250 a 300€
O Amigo francês pagou e agradeceu muito, sem dúvida recordado que, na sua Reims natal, tal importância nem pagaria uma garrafita de tinto de Bordéus ou da Borgonha daqueles de "trazer por casa", quanto mais este almoço com todos os "matadores". E Olé!!
quarta-feira, agosto 06, 2008
Como ficará o Artº 8º da Convenção da UPU?
Na génese desta aprovação estiveram os grandes Países financiadores da UPU, nomeadamente os EUA, a China e o Japão. Estes Países defendem com rigor o princípio do Incumbente Emissor (ou até do Regulador Emissor, o que nalguns deles não se distingue do anterior) e atacam qualquer manobra tendente a “liberalizar” o conceito de Selo Postal, com receios (nalguns casos fundados) de que essa abertura possa ser prenuncio de uma liberalização do Poder de Emissão a mais do que um Operador Postal.
De acordo com os mesmos Países a emissão de Selo Postal tem de estar obrigatoriamente ligada à Soberania do Estado (o que, obviamente, nos convém também a nós em época de abertura de mercado) mas, mais do que isso, ligada em exclusivo às utilizações de tipo filatélico.
Mais ainda, ficou também definida a obrigatoriedade expressa de cada Selo (para ser Selo Postal no sentido UPU) ter obrigatoriamente de ser disponibilizado a qualquer pessoa que o deseje adquirir (enquanto esteja em circulação e desde que não esteja esgotado, é claro).
O que se passará nos Mercados locais?
Qualquer País é soberano dentro das suas próprias fronteiras para definir o que “É” de facto um Selo Postal, de acordo com as suas próprias leis naturais.
O que se passará é que apenas Selos Postais no sentido UPU serão objecto de Coleccionismo Filatélico tendente a classificações em Exposições Nacionais, Europeias ou Mundiais FIP; e apenas esses tipos de selos serão considerados nos Arquivos UPU contra a Fraude e a Falsificação filatélica (Sistema WNS), Publicação em Catálogos de referência e por aí fora…
Do ponto de vista puramente filatélico o Plano de Emissões Anual de cada País Membro da UPU , aquele que é objecto, em Portugal, da aprovação Ministerial prévia, só deverá ser formatado em função das Emissões que venham a ser , na sua essência, concordantes com o espírito e a letra do renovado Artº 8º.
terça-feira, agosto 05, 2008
O Blogger em boa companhia
Os Produtos Artesanais respiram (um pouco) melhor
segunda-feira, agosto 04, 2008
Um Restaurante Indiano em Genéve
O formador era o Chefe principal da cadeia Mandarim Oriental para este tipo de comida, o Mestre Vineet Bhatia, 1 estrela no "Miquelino" , criador do conceito "Rasoi" no grupo Mandarim e um dos mais premiados Chefs indianos do mundo (com destaque para Londres e Bombaím).
O Congresso da UPU
1. Em primeiro lugar vimos aprovada por unanimidade as duas propostas de Portugal :
a) Sobre a adopção para as Normas de Ética Filatélica de mais duas regras.
- Necessidade de se separarem claramente as vertentes de Produção dos Selos, por um lado, e de Comercialização e MKT Filatélico, por outro, através de mais do que uma contratualização externa.
- Necessidade de cada País proceder à regulamentação do selo personalizado de acordo com a sua legislação geral interna e tendo em vista a protecção dos Direitos de Autor ( e outros) neles envolvidos.
b) Sobre a continuação do trabalho da WADP em prol do desenvolvimento da Filatelia no Mundo, com relevo para a realização de workshops de treino e formação técnica de dirigentes filatélicos das Autoridades Postais Emissoras, em todos os continentes.
2. Por outro lado, foi decidido continuar os estudos àcerca da Proposta que era defendida pela Austrália com o apoio de Portugal, França, Bélgica e mais outros Países e que redefinia o que é um Selo Postal do ponto de vista da UPU. A tal recriação do famoso Artº 8º da Convenção da União Postal Universal. Vamos a ver se até ao final do Congresso - 12 de Agosto - ainda se encontra uma redacção de consenso sobre esta matéria...