A Reunião Geral da Associação Mundial para o Desenvolvimento da Filatelia
Algumas intervenções muito interessantes realizaram-se nesta reunião.
Destaco:
a) A dos USPS, contando como para eles o Coleccionismo é já uma vertente dupla: os Filatelistas e os Outros, aqueles Clientes que compram aos Balcões, por impulso e desde que a temática dos Selos lhes agrade... O MKT dos Correios Norte Americanos, ao nível da Filatelia, separa-se já hoje nitidamente nessas duas vertentes.
Nada se inventa de novo neste Mundo, esta também é a situação actual em Portugal... Valores de Receita da Filatelia dos USPS - Filatelistas inscritos compram anualmente cerca de 14 Milhões USD. Venda Avulso nas Estações, a que chamam "retainment" , seria mais 40 Milhões USD por ano.
Comparando com Portugal, ficamos favorecidos: para um País com 250 Milhões de Consumidores potenciais as Vendas Filatélicas dos USPS deveriam ser 20 vezes superiores às nossas, e serão quanto muito apenas 5 vezes maiores!!
Tudo isto foi discutido, com Portugal (que presidia à Reunião) a enfatizar a necessidade das Emissões espelharem mais a realidade da vida de todos os dias, o tal Vector de proximidade ao Público em geral. Com o que todos concordaram.
b) A França apresentou o seu sistema de Selos personalizados e de Venda pela InterNet. Apresentação a que eu já tinha assistido, da querida Amiga Delphine Darrack. É este o futuro para o crescimento das Vendas Filatélicas no Mundo, dizem os entendidos, embora se possa questionar se este tipo de Selos ainda serão mesmo Filatelia? Pouco importa desde que os Clientes adiram...
c) A Wista voltou a mostrar o seu sistema de perfurações de Segurança.
Novidades muito brevemente para os selos portugueses em relação a esta matéria... Com a Cruz de Cristo ou com os Escudo de D. Afonso Henriques chegarão muito brevemente os primeiros selos portugueses perfurados sem ser só com círculos (o Buraco dos selos leva "banho de Boutique" e cria um estaminé na Place Vendôme...).
d) Por fim, A Nova Zelândia falou sobre a criação dos primeiros Selos lenticulares do Mundo , a três dimensões e com movimento, como os hologramas cinemáticos. Uma originalidade, muito cara por sinal, investimento na ordem dos 500,000 NZD, o qual segundo os Colegas da Nova Zelândia, não foi assim tão "Cost Efective"... Fica a acção de MKT, essa sim imparável em termos de Propaganda do proprio Correio ( e não só da Filatelia). Aliás - segundo me confidenciaram - quem pagou esta factura foi o MKT Corporativo lá da Casa e não a Filatelia...
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