terça-feira, julho 07, 2015

De regresso (outra vez)...

 Começo com um  voto  de sentidas condolências pela partida da Drª Maria Barroso, nossa amiga e que connosco compartilhou ao longo de muitos anos largas sessões de lançamento de selos e de livros.  A última foi a emissão que dedicámos à ACNUR (Agência da ONU para os refugiados) onde esteve também o Alto Comissário Engº António Guterres.

Uma grande Senhora, com uma vida notável, lutadora infatigável pelas causas da democracia e das liberdades, direitos e garantias,  que tivemos o privilégio de conhecer. Boa Viagem!

Depois desta nota triste o resto das notícias a comentar parecerão de uma palidez excessiva.

Mas temos a Grécia, os resultados do  referendo e as suas consequências.  Como desatar esta meada?

O circunspecto The Guardian escreve:

The next 48 hours will test Tsipras’s argument that a no vote would strengthen his hand with negotiators.
The Economist Intelligence Unit puts the chances of a Grexit (saída do Euro)  at 60%.
“The referendum result raises the stakes for both sides. It makes it more difficult for Mr Tsipras to make big concessions in order to reach agreement with the country’s creditors. It also makes it more difficult for German chancellor Angela Merkel and other eurozone leaders to make concessions to Greece because of the moral hazard arguments,” says the EIU’s Joan Hoey.
Um dos maiores problemas é o estrangulamento do sistema bancário, onde segundo parece existem agora apenas  45 euros por  cada cidadão grego em cofre... Caso o BCE não se atravesse a saída do euro será inevitável. Fala-se já de Bail-in, o que se passou no Chipre, e que não é mais do que um arresto de poupanças superiores a um determinado montante, para financiar as despesas do estado.
A grande data, a data de todas as decisões será o dia 20 de Julho, onde a Grécia deveria pagar 3,5 biliões ao Banco Central Europeu.  Se falhar esse pagamento, a "malta" de Frankfurt provavelmente fecha a torneira e o GREXIT será inevitável...
Veremos. 

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