Continuo com gripe e já farto de imobilidade caseira vim hoje para Lisboa. A desculpa foi ter médico marcado esta tarde...Ainda não são 9h e já estou arrependido. Há que encontrar distracções para a mente, porque o traidor do meu corpo não está virado para nada que jeito tenha.
O que vale é que hoje estreia o "magnífico" filme "50 sombras de Grey" - baseado no romance homónimo da "grande" escritora (dimensionalmente falando) Erika Leonard James.
Vale apena? Ou não vale? Não vale mesmo compadres.
Comecemos pelo filme: - 1,5 estrelas do circunspecto IMDB é classificação semelhante à do épico "Killer Tomatoes Eat France", a 4ª versão de 1992 do imperdível "Atack of the Killer Tomatoes" de 1978 .
Há quem diga mal da senhora E.L.James sem nunca a ter lido e apenas porque atingiu a fama e o estrelato. Têm Inveja!!
Eu não sou desses.
Eu digo mal porque já tentei ler a sua "obra", tendo parado num diálogo onde o protagonista macho assevera à protagonista fêmea que "o teu traseiro necessita de ser treinado".
"Treinar o traseiro" , no diálogo, não me parece que seja aquela coisa que ensinamos aos putos quando são pequenos, o horário do intestino e o local onde o mesmo deve ser reciclado diariamente.
Acho eu. Mas como não li o livro até ao fim não garanto. Foi a qualidade de diálogos semelhantes que muito contribuiu para largar o livro da mão. O livro não, o seu "alter ego" virtual, porque já não vou na patranha de comprar livros verdadeiros sem primeiro ler na net e ver se valem a pena e o espaço.
Comecei a ler porque pensei que se tratava de uma passável obra de soft porno localizada no tempo na grande tradição de Wuthering Heights (Emily Bronte), Flowers in the Attic (Virginia Andrews), ou os mais levezinhos Riders (Jilly Cooper) e Forever (Judy Bloome). Sem esquecer a trilogia Eden da grande Anne Rice (sob pseudónimo Roquelaure).
Todos de mulheres escritoras, sobre o sexo e as relações sexuais ( e sociais) e Muito , mas Muito melhor escritos do que as não sei quantas sombras do tal mastronço!!
A evitar caso possam.
A não ser que a(s) legítima(s) se sinta(m) mais desperta(s) para qualquer coisinha depois de tal injecção...
Se assim for, quem sou eu para criticar? Tomem a injecção e Viva a Marinha!
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