O gozo que os leitores devem fazer com o nome da capital do reino de Marrocos ecoa já nos meus ouvidos em antecipação. Mas como não fui eu que assim nomeei a antiga cidade imperial, tenham paciência.
O nome da cidade (do século XII ou ainda mais antiga) parece que poderá ter origem num vocábulo beduíno que significava "lugar onde se prendem os cavalos" . Para outros autores, Rabat era o nome que se dava a uma fortaleza...
Seja lá o que for, é mesmo para aí que vou.
E vou fazer o quê? Vou fazer duas conferências sobre a minha filatelia. Uma será sobre as formas de "seduzir a juventude" para esta actividade, e a outra sobre a "inovação na aproximação ao mercado".
Agora, imaginemos um tanso que vai a Rabat falar de sedução da juventude... Dá um mau aspecto do caraças! Na língua portuguesa.
Em Casablanca, onde o aeroplano me deixará, não terei tempo de ir à procura do Rick's Café, inaugurado há 10 anos para recriar a atmosfera do mítico filme, um dos mais amados aqui do vosso Blogger, com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. E tenho pena...
Mas posso recriar a famosa última cena do filme, passada lá mesmo nesse aeroporto, com o Avião para Lisboa já com as hélices a rodar...
"Teremos sempre Paris".
Parto hoje e chegarei na Quinta Feira. Vou trazer novas do Magreb, das intervenções na conferência organizada pela UPU, e do que se comer por lá (beber não me parece...).
E como a "entrada" dos portugueses em Ceuta - "Ruços Além!" - já fará 600 anos em 2015, a bem dizer posso ir já "apalpando" como os transeuntes marroquinos encaram a possível celebração do evento...
Desde que os persas desejaram comemorar a tomada de Ormuz por Afonso de Albuquerque, apesar das orelhas e dos narizes cortados, já espero qualquer coisa neste mundo esquisito.
Até Sexta feira despeço-me dos leitores com Amizade!
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