Nunca deixei de dormir umas sete horitas por noite, embalado pela escolha do meu "local de conforto", sítio mais ou menos secreto que me ensinaram a "desenhar" no subconsciente antes de me entregar aos braços de Morfeu, ou de Baco, ou de outro parecido.
Ultimamente, com a impossibilidade de cruzar as pernas (devia dizer, os postes de electricidade) por causa da "coisa" , o sono anda arredio. Coisa simples, pôr as pernas em cima uma da outra e que não deveria atrasar o sono a ninguém, não é? Então esta noite tentem dormir só (enfâse no "apenas", "somente") de papo para o ar, sem se poderem virar.
Nota: Meti na cabeça que deixando de utilizar o nome da "bicha" a gaja se canse de ser ignorada e baze. "Coisa" é um termo clássico de ambiguamento. É um bom nome para aquelas coisas que não são peixe nem carne..., o mesmo que os italianos usavam para definir o "estranho" Partido Comunista lá da Bota - "La Cosa".
Como não quero enfardar ainda mais comprimidos em cima do balde de 5 litros que já engulo diariamente, o resultado é estar agora mais ou menos dependente da radio (via Iphone) e dos programas que se debitam pelas horas caladas.
Não imaginam o que se apanha em estações de radio mais ou menos "populares". Sobretudo as que metem os telefonemas dos ouvintes. Às vezes dá-me vontade de rir com o ridículo das situações, outras dá-me vontade de chorar com a desgraça que se derrama por aquela via.
Porque é que ouço essas coisas? Para ver se me dá o sono.
Nem sempre resulta. Vou ter de descarregar para o MP3 um daqueles CD que existem nos aviões para pôr a "manada" a ressonar.
O problema é que lá no avião essa receita funciona bem mas só depois de 2 ou 3 whiskizitos para "acamar"... E já perdi esse hábito. Pelo menos em parte.
Nada a fazer senão aguentar a insónia e contar ovelhas. O que vale é que durmo (melhor, ocupo a cama) sozinho.
quarta-feira, junho 18, 2014
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