No dia 10 de Junho pudemos todos presenciar um "chilique" presidencial.
Trata-se de um tipo de ataque nervoso sem razão aparente; um fricote (como diriam os irmãos brasileiros). Uma ausência (momentânea) dos sentidos com uma perda temporária das forças físicas. Um desfalecimento.
A mesma personagem "chilicou" antes. Nos tempos antigos em que todos tinhamos alguma medida de felicidade - falo de 1995, na tomada de posse do Engº Antonio Guterres - o Prof. Cavaco Silva tambem desmaiara.
Nada de grave. O sintoma do nervo vagal acontece a todos. Normalmente por causa da subida dos niveis de ansiedade. E, aqui em confidência, não acham que o nosso Presidente devia estar mais habituado a apupos e a criticas nesta altura do campeonato?
Não deveriam ser umas dezenas de manifestantes, a cumprir o seu dever civico, que o impressionariam. Mas foram.
Eu não sou dado a "chiliques". Deve ser da compleição. Do volume medido em metros cubicos...
Quando me enervo e começo a perceber que estou a ficar mais ansioso do que seria o normal, a consequência passa sempre pela diarreia.
Diarreia verbal malta!! Nada que meta idas à privada!!
Não consigo parar de falar! Os que me rodeiam ficam incomodados com o ruìdo da minha voz. Ao fim de algum tempo, ela ( a voz) assemelha-se àquela "musica de elevador" que nos entra nos ouvidos sem darmos por isso e sem percebermos nem quem canta , nem o que cantam...
Uma "coisa" em que fico cada vez mais semelhante ao estimado "El Comandante" Fidel nos tempos da sua desbunda discursal.
O homem aguentava falar durante horas a fio! E bateu o seu próprio recorde em 1998, altura em que falou em pé durante 7h15m seguidas e sem descansar. Isso mesmo - sete horas e quinze minutos de falança!
Quando perguntaram a um ouvinte (que não se atreveu a levantar o c* da cadeira durante aquela maratona) o que tinha dito Fidel, este respondeu:
-" Hablò mucho y muy bien! De Cuba y del mondo todo! No faltou ninguna natiòn!"
Pudera!
Quando Fidel se dirigiu à Tribuna da Assembleia da Organização das Nações Unidas, havia na plateia uma enorme expectativa para saber como o orador, que gostava de falar tanto, poderia restringir o seu "parlapiè" ao tempo máximo determinado de cinco minutos.
O nosso cubano, ao chegar diante do público e ao deparar-se com a lâmpada amarela localizada sobre a tribuna, com a finalidade de indicar que o tempo do discurso se esgotava, retirou um lenço branco do bolso e tapou-a ostensivamente. Pôs toda a gente a rir!
Antes isso que um "Chilique"!
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