Começa
este ano com notícias menos boas para o nosso círculo de amigos e colegas. De
tal forma que quase perdi o gosto pelas piadas com que costumava encher este
Post do 1º dia de cada ano.
Também
as expectativas que se perfilam para a evolução do País não são as melhores. O
que muitos perguntam é se – em termos comparativos – os mais desamparados de Portugal ficariam melhor ou pior do que no ano
passado.
Na
minha opinião, e se contarmos nesta aritmética, como devemos, a assistência social na doença e
o nível de qualidade dos cuidados de saúde na rede pública, ficaremos pior.
E já não falo da contínua e recorrente quebra
de poder de compra da classe média, sempre a sofrer com os impostos e com os
cortes de ordenado.
- “A classe média não se
deve confundir com a Função Pública!”
Dirão alguns.
O
problema é que aqui em Portugal se confunde mesmo! Do ponto de vista
estatístico as centenas de milhares de professores, funcionários dos
ministérios, das finanças, da segurança social, médicos e enfermeiros,
funcionários dos Tribunais, Juízes e membros das forças armadas e de segurança
serão - com os pequenos proprietários e empregados da industria de Hotelaria – a espinha
dorsal da Classe Média…
No
horizonte da saída da Troika – e temos ainda que saber como, em que
condições - apenas pressinto que se vão
querer retirar grandes dividendos políticos, sem que nada de substancial para a
vida de todos os dias dos tugas se
modifique.
Provavelmente o Sr. Dr. Irrevogável irá dividir com o país expectante mais algumas pérolas da sua alta sabedoria, perante o olhar babado e orgulhoso dos progenitores.
Daquilo que interessa, isto é a divulgação exacta a toda a gente dos pormenores do acordo que terá que ser assinado com alguém para nos deixarem a viver sozinhos, disso, é provável que ninguém fale...
De
facto, mesmo que o “protectorado” acabe teoricamente para o Verão de 2014, vão demorar
anos para que os níveis de vida retomem a incidência de 2004 - ano em que, mesmo
sem provas científicas, presumo ter sido o auge do desafogo económico e
financeiro das famílias portuguesas, desde sempre, desde que o 1º Afonso enfiou
a coroa na cabeça.
Entretanto
aqui estarei enquanto puder e me quiserem, opinando e anedotando sempre que se
justifique, falando de comes e de bebes, mas também da nossa politica caseira,
muito dada a este tipo de alfinetadas, como sabemos.
Um Ano de 2014 com muita
saúde e apenas com o dinheiro necessário na algibeira!
Nenhum comentário:
Postar um comentário