Como se esperava a decisão do Sr. PR foi no sentido da evolução na continuidade. Face ao terror das Eleições Antecipadas a alternativa possível era dar posse ao Governo de Passos Coelho nesta sua nova encarnação, com Paulo Portas a Vice teórico e a PM na prática.
Esperemos para ver até onde esta coligação irá. Uma coisa é certa, a confirmar-se a preponderância do CDS\PP no Governo, sobretudo no que diz respeito à economia e às finanças (o mais importante) ainda não se sabe como o núcleo duro dos honrados velhos PPD's de Sá Carneiro vão reagir à afronta...
O Povo continuará como até aqui, sofrendo na pele todas as consequências da Austeridade. Que foi agora alvo de beneplácito "régio".
Uma última pergunta é de rigor: Independentemente das pressões exteriores, será que o casamento Portas\Passos, remendado em Belém, tem condições internas para chegar ao fim da legislatura?
Vão as comadres entenderem-se? Será o apego ao Poder ( tão importante para todas as máquinas partidárias, que sem ele definham naturalmente) superior à aversão natural que os "esposos" sentem um pelo outro, depois de tudo o que passou?
Logo se vê. E entretanto cá iremos sobrevivendo, olhando de soslaio os ainda maiores apertos que se perfilam no horizonte.
4700 milhões de apertos, para ser mais preciso...
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