O Professor Medina Carreira referiu-se aos tempos atuais aqui no burgo como sendo de autêntico "Manicómio".
Calma Senhor Professor! Esse termo - tal como Hospício, Asilo - tem ares de século passado, pertence a uma era em que ainda não se davam a essas pessoas afligidas pelas doenças mentais um quadro de assistência digno de uma civilização humanista.
Hoje em dia temos "hospitais psiquiátricos" ou, ainda mais pr'á frentex, "clínicas psiquiátricas - soluções em saúde mental" onde podem os referidos doentes ser instalados comodamente, sem perigo para os outros nem para eles próprios, enquanto recebem as terapias mais adequadas para cada caso.
Nada de banhos frios, nada de choques eléctricos, nada de sessões de espancamento especialmente preparadas para deliciar visitas (muito comuns em Londres, no século XIX).
É tudo mais ou menos intravenoso ou comprimidal.
O tenebroso "alienista" - não confundir com "alienígena" - dá agora lugar ao fixe psiquiatra moderno. Um (a) gajo (a) porreiro (a) Pá!
Podem todos ficar sossegados que, em havendo necessidade de algum internamento por causa destas ocorrências, serão os doentes muito bem tratados!
Não podem é sair quando quiserem lá da clínica, e têm ainda de entregar os telemóveis à entrada. Ao fim de algum tempo faz-se a reavaliação e inicia-se um processo de reintrodução do doente na sociedade. Aos poucos e poucos, está claro, para evitar recaídas e proteger os civis passantes.
O que acham? Uns dias de cura de sono, uns meses (poucos) de terapia com internamento? Sem contatos com o exterior?
Haverá ainda vagas para dois candidatos, muito afligidos com esquizofrenia - uma psicose grave que pode resultar em delírios, alucinações e paranoias?
Pedro e Paulo? Podem chamar-lhes Napoleão.
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