Há Governo no sentido constitucional e oficial do termo. É aquele Governo que tem ainda Paulo Portas no MNE, o pobre do Dr. Álvaro Santos Pereira na Economia e Maria Luís nas Finanças.
O "outro" Governo que Pedro Passos Coelho levou a Belém está, digamos assim, no congelador. Foi lá posto pelo Sr. PR, depois da terrível intervenção do dia 10 de Julho de 2013.
Essa intervenção, que ainda nem todos perceberam bem, a começar pelos Partidos, deixou o País embasbacado e à rasca (mais do que estava, o que não é dizer pouco...).
Foi o beijo da morte no PS (como muitos dizem, deixando Tó Zé Seguro entre a espada e a parede)? Foi a vingança retardada sobre Paulo Portas, que o Sr. PR nunca quis aturar? Ou, simplesmente, foi uma palmatoada ao 1º Ministro, por não ter mão no Governo, nem jeito para a governação?
Se calhar foi tudo isso ao mesmo tempo.
Neste momento a governação reduz-se à ínfima espécie, tal e qual como se fosse de gestão. Tudo espera. O País está ele próprio em modo de espera. Mas o que ninguém sabe é porque que COISA estamos todos a esperar?
Caso os três partidos não se entendam - o que é o mais certo, dadas as circunstâncias - o que vai fazer o Sr. PR?
E como ficamos todos nós neste interregno? A quem interessa manter este lago parado de águas cada vez mais fétidas?
Aos senhores da massa, que continuam ganhando com a desgraça dos outros? Olhem que as privatizações e as outras jogadas financeiras abraçadas pelo cartel Passos-Portas não pararam. Se calhar até estão a acelerar com medo de eleições.
Posso estar enganado, mas a sombra do 2º resgate paira já sobre nós. Escrevi isso mesmo há 2 meses, aqui mesmo. E creio, sinceramente, que foi por causa disso que Gaspar se demitiu.
Ou alguém já se esqueceu dessa demissão e da famosa carta que foi o rastilho disto tudo?
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